Indústria

GM anuncia o fim da marca Holden

Subsidiária australiana começou a produzir automóveis em 1908

Muito pouco conhecida no Brasil, e mesmo assim somente pelos mais aficionados por automóveis produzidos pela General Motors, a Holden chegou ao fim. O conglomerado automotivo norte-americano anunciou, nesta segunda-feira (17), que vai extinguir a marca australiana até 2021.

A Holden pertence à GM desde 1931, mas foi fundada em 1856 para produzir selas e somente em 1908 começou a fabricar automóveis. Sua presença, entretanto, ficou quase que limitada aos mercados da Oceania e arredores, em países com volante de direção à direita. Produzia modelos como o Commodore,  que no Brasil, onde foi fabricado a partir dos anos 90, ficou conhecido como Chevrolet Omega.

O fim definitivo das operações da Holden na Austrália e Nova Zelândia e também o anunciado fechamento de uma fábrica na Tailândia implicarão em encargos de aproximadamente US$ 300 milhões e na demissão de cerca de 600 funcionários.

A GM já vinha diminuindo gradativamente sua presença na região. Em 2013, antecipara que encerraria a produção de veículos na Austrália, o que aconteceu somente quatro anos depois, quando o último Holden Commodore saiu da fábrica de Adelaide.

“Sempre disse que faríamos a coisa certa, mesmo quando é difícil, e esse é um desses momentos”, disse Mary Barra, CEO da GM. “Estamos reestruturando nossas operações internacionais, nos focando em mercados onde temos as estratégias certas para gerar retornos robustos e na priorização de investimentos globais que impulsionarão o crescimento no futuro da mobilidade, especialmente nas áreas de veículos elétricos e autônomos”.

Em 2017, a GM já se desfizera da alemã Opel e da inglesa Vauxhall.  Reunidas na mesma operação, as marcas foram negociadas com a PSA.

Mark Reuss, presidente da GM, afirmou que a empresa explorou um leque de opções para manter as operações da Holden, “mas nenhuma delas poderia superar as dificuldades de investimentos para o altamente fragmentado mercado de veículos com volante do lado direito, os problemas econômicos para dar suporte ao crescimento da marca e a geração de retornos do investimento apropriados”.

A montadora diz que honrará todas as garantias e continuará a fornecer serviços e peças sobressalentes para os clientes da Holden na Austrália, Nova Zelândia, Tailândia e mercados de exportação.

Em 2017, a GM já se desfizera da alemã Opel e da inglesa Vauxhall.  Reunidas na mesma operação, as marcas foram negociadas com a PSA.


Foto: Divulgação

Compartilhar
Publicado por
Redação AutoIndústria

Notícias recentes

Brasileiros já compraram 2 milhões de veículos leves em 2024

Com 249,4 mil unidades, outubro tem o melhor resultado mensal do ano

% dias atrás

Alckmin recebe CEO global da Honda

Em debate, os benefícios do Mover e a manutenção dos direitos constitucionais da Zona Franca…

% dias atrás

Começa na segunda a maior feira de transporte da América Latina

AutoIndústria mostra na próxima semana tudo o que vai acontecer na Fenatran

% dias atrás

Honda mexe bem pouco na família City 2025

Sedã e hatch ganham mais no conteúdo do que na forma

% dias atrás

Picape que vende mais que carro no Brasil atinge 2 milhões de unidades

Lançada em 1998, Strada segue líder em emplacamentos este ano

% dias atrás

XCMG lançará na Fenatran caminhão leve elétrico

Modelo E3-10T coloca a marca chinesa na disputa do mercado de entregas urbanas no País

% dias atrás