Mercado

No balanço anual até 5 de março, venda de veículos cresce 7,4%

Carnaval em fevereiro prejudicou o desempenho do bimestre. Não há recessão, diz Anfavea.

A queda de 1% nas vendas internas de veículos no primeiro bimestre deste ano, para 394,5 mil unidades, reflete o menor número de dias úteis em relação ao mesmo período de 2019, quando o carnaval ocorreu no princípio de março. Para deixar claro que não há sinais de retração no mercado doméstico, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, adiantou o balanço do acumulado até 5 de março, que indica a continuidade do crescimento interno.

Segundo os dados da entidade divulgados nesta sexta-feira, 6, de 1º de janeiro a 5 de março deste ano foram comercializados 436.940 veículos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume 7,4% superior ao registrado em idêntico período do ano passado (406.749 unidades).

As vendas  atingiram 42.470 unidades nos primeiros cinco dias deste mês, o que representou alta de 18,8% sobre igual período de fevereiro (35.746) e de expressivos 411% sobre as vendas de 1º a 5 de março de 2019, quando em função do carnaval os emplacamentos limitaram-se a 8.314 unidades.

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“Mantemos a nossa projeção de crescer este ano e atingir venda de 3.050.000 veículos até dezembro”, comentou Moraes, informando ainda que considerando a média por dia útil de fevereiro, que foi de 11.167 veículos, verifica-se expansão de 12% ante o resultado do mesmo mês do ano passado.

SEGMENTAÇÃO DO MERCADO

Por segmento, as vendas do primeiro bimestre indicam queda de 2% no número de emplacamentos de automóveis, de 326,3 mil para 319,7 mil unidades, e crescimento de 5,6% no caso dos comerciais leves, que subiu de 55,1 mil para 58,2 mil no comparativo interanual.

Já as vendas de caminhões e ônibus caíram 10,1%, de 3.090 para 2.778 unidades. Também é negativo o desempenho do mercado de máquinas agrícolas e rodoviárias, que recuou 3,8%, de 5,5 mil para 5,3 mil unidades. Apesar da queda, o diretor da Anfavea responsável pelo segmento, Alfredo Miguel Neto, diz que as perspectivas são positivas para os próximos meses, a partir da definição do plano de financiamento para o setor, com juros próximos a 9%.


 

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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