Foram 10,3 mil adesões no mês e o volume de créditos comercializados chegou a R$ 658 milhões
Com crescimento em todos os seus segmentos, o consórcio de veículos iniciou o ano com forte expansão em relação a 2019. Na médias dos negócios com veículos leves, pesados e motocicletas, a alta na venda de novas cotas em janeiro comparativamente ao mesmo mês do ano passado foi de 34,4%, com o volume de créditos comercializados crescendo 61%, para de R$ 5,1 bilhões para R$ 8,2 bilhões.
O segmento com melhor desempenho foi o de veículos pesados, que inclui caminhões, ônibus, semirreboques, implementos e tratores. Nesse caso a expansão foi de, respectivamente, 143,5%, com a venda de 10,3 mil novas cotas no primeiro mês do ano, e de 149,3%, com R$ 657,9 milhões de créditos negociados, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 17, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio.
O tíquete médio na aquisição de pesados cresceu 2,2% em um ano, passado de R$ 158,15 mil no começo de 2019 para R$ 154,80 agora em 2020. O número de contemplações saltou de 3 mil para 4,1 mil por mês, alta de 37%. O número de participantes ativos está em 346,6 mil.
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No segmento de veículos leves, foram comercializadas 123,5 mil novas cotas em janeiro, expansão de 37,2%. O volume de créditos comercializados evolui 39,5%, apra R$ 5,37 bilhões. O tíquete médio também subiu, para R$ 43,48 mil, e houve 49,2 mil contemplações no mês.
No caso das motos, a alta foi de 24,4% na venda de novas cotas, com 89,6 mil adesões, e de expressivos 101% no volume de créditos comercializados, que chegou a R$ 1,2 bilhão no primeiro mês do ano, ante os R$ 615,5 mil de janeiro de 2019.
Na avaliação da Abac, o consórcio tem sido beneficiados pelas expectativas de baixos rendimentos das aplicações financeiras, com muitas delas perdendo para a inflação. “O brasileiro vem mudando seus hábitos e optando por consumir com planejamento, responsabilidade e consciência, tendo no consórcio a oportunidade de concretizar seus objetivos de forma simples e econômica e deixando para segundo plano a compra por impulso, que pode trazer consequências futuras”, avalia Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da entidade.
Foto: Divulgação/Scania
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