AGeneral Motors confirmou o fechamento de acordo trabalhista nas fábricas de São Caetano do Sul, SP, Gravataí, RS, Joinville, SC, e Mogi das Cruzes, SP, além do Campo de Provas de Indaiatuba, no interior paulista, em assembleia digital promovida pelos sindicatos dos metalúrgicos locais. Os trabalhadores de São José dos Campos, SP, ainda vão avaliar proposta da montadora.
O pacote aprovado pelos metalúrgicos das demais instalações da empresa inclui programa de lay-off que impacta a maior parte dos empregados horistas e mensalistas de todas as áreas e níveis com redução salarial entre 5% e 25% do salário de acordo com faixa salarial. O lay-off será implantado após término das férias coletivas no próximo dia 13.
Também foi reduzida a jornada e o salário dos empregados que seguem trabalhando em home office, inclusive o presidente Carlos Zarlenga e toda a liderança em diferentes porcentuais. Para os funcionários até nível de gerência foi definida uma hora de redução na jornada diária com 12,5% de redução no salário. Já para os executivos de nível de diretoria e acima, o impacto será de 25% de redução no salário.
Pela proposta de lay-off feita aos trabalhadores ligados à produção, a porcentagem do salário a ser recebida é de 95% para quem ganha até R$ 2.090,00, de 90% na faixa acima até R$ 5.000, de 85% de R$ 5.000,01 a R$ 10.000, de 80% de R$ 10.000,01 a R$ 20.000 e de 75% acima disso.
As medidas terão duração inicial de dois meses com possibilidade de extensão, podendo ser canceladas em caso de retorno da demanda do mercado a uma situação de normalidade.
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A GM informa, ainda, estar avaliando junto aos sindicatos as oportunidades estabelecidas pela MP 936, com o objetivo de adaptar as medidas aprovadas às novas regras apresentadas pelo governo.
“Importante ressaltar que essas medidas são emergenciais e temporárias, tendo como objetivo a preservação dos empregos, contribuindo com os esforços do governo federal e governos estaduais e municipais. Continuaremos a acompanhar a evolução do cenário e estaremos prontos para retomar as atividades assim que for possível”, conclui nota da General Motors divulgada nesta segunda-feira, 6.
A GM foi a primeira a buscar acordo com seus trabalhadores antes do término das férias coletivas estabelecidas ao longo de março por causa da pandemia de Covid-19. As demais empresas, em sua maioria, decidiram prorrogar o período de férias até o final de abril ou começo de maio para avaliar futuras medidas ao longo deste mês.
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