Modelo saiu de linha na Índia e aqui cede lugar para o Yaris e SUV
Em março a Toyota deixou de produzir o Etios na Índia, país onde o modelo surgiu em 2010. No Brasil, o compacto chegou ao mercado em 2012 e, assim como o indiano, é certo que não completará uma década. Os números de vendas acumulados no primeiro trimestre são os melhores indicadores de que o ciclo de vida, tanto do pelas versões hatch como do sedã, está bem próximo do fim.
O Etios hatch somou 3,4 mil licenciamentos, enquanto o sedã não chegou a 1,8 mil. Ocuparam, respectivamente, apenas a 37ª e 46ª posições no ranking dos automóveis mais vendidos. Ficaram abaixo até dos sofríveis desempenhos de igual período de 2019, quando o hatch atingiu 3,9 mil licenciamentos e o sedã, 2,6 mil.
São participações dignas de modelos importados e muito mais caros. Para ficar dentro da própria marca, o utilitário esportivo Hylux SW4 teve 2,4 mil emplacamentos no período e ficou imediatamente à frente do Etios Sedan, na 45ª.
Embora a Toyota não confirme, é muito pouco provável, assim, que a fábrica de Sorocaba, SP, ingresse em 2021 com o Etios, que não tem recebido alterações significativas nos últimos anos, em sua linha de montagem.
Até porque a planta já estará envolvida com o início de produção do primeiro SUV nacional da Toyota. O modelo deve chegar às revendas já no primeiro semestre para brigar na faixa onde estão, por exemplo, Volkswagen T-Cross ou Nissan Kicks, segmento de maior expansão nos últimos anos e que ganhará outros importantes concorrentes nos próximos meses.
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Na verdade, desde a chegada do Yaris em meados de 2018, Etios e Etios Sedan entraram em declínio de vendas e, claramente, a Toyota não fez qualquer esforço para reverter a curva de vendas de ambos.
A montadora já havia encontrado no Yaris a resolução para equação modernidade, volume de vendas e, especialmente, maior rentabilidade. Tanto que rapidamente o modelo ultrapassou os Etios em vendas.
Ao longo de 2019, primeiro ano completo de vendas, as duas configurações do Yaris atingiram: 67,5 mil emplacamentos, contra 32,3 mil dos Etios. Essa relação se repetiu no primeiro trimestre: foram licenciadas 11,2 mil , mais do que o dobro do que conseguiram os Etios.
Foto: Divulgação
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