Os chassis de ônibus 100% elétricos da BYD e suas baterias de fosfato ferro lítio utilizadas nos veículos poderão ser adquiridos a partir de agora por meio do financiamento do Finame. A empresa informou nesta sexta-feira, 17, que acaba de ser credenciada pelo BNDES, o que garantirá à marca negociar seus produtos em igualdade de condições com os ônibus a diesel, que já são enquadrados nesta linha do banco estatal.
Os equipamentos enquadrados no Finame foram a bateria refrigerada para ônibus padron elétrico piso baixo D9W e chassis piso baixo 12,5m propulsão elétrica – D9W.
“O Finame é muito importante para que empresas do setor possam financiar a juros mais baixos os ônibus 100% elétricos”, comemora o diretor da Divisão de Ônibus da BYD do Brasil, Marcello Von Schneider. “A tecnologia limpa, sustentável e de baixo custo de manutenção tem sido muito procurada, mas o investimento esbarrava na falta de política de financiamento atraente. Acreditamos que este será um marco para a introdução do ônibus elétrico no País”.
Voltado para aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação, o Finame oferece a possibilidade de financiamento de até 80% do valor do ônibus 100% elétrico, em um prazo de até 10 anos, com 2 anos de carência. Segundo a fabricante de veículos elétricos, os 20% de entrada podem ser divididos em oito parcelas trimestrais.
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A BYD instalou-se no Brasil em 2015, mantendo uma fábrica de produção de chassis 100% elétricos, instalada em Campinas, no interior paulista. Com capacidade de 720 chassis por ano, o empreendimento foi projetado para chegar a 1.140 dependendo da demanda do mercado.
Dentre seus projetos está a inauguração ainda este ano de uma fábrica em Manaus, AM, voltada para a produção de baterias de fosfato ferro lítio que podem ser utilizadas em ônibus e outros veículos 100% elétricos, assim como em equipamentos de armazenamento de energia.
Segundo a BYD, os ônibus 100% elétricos têm custo operacional 70% menor que o de um ônibus a diesel convencional e o gasto com o abastecimento elétrico chega a ser 75% inferior no mesmo comparativo.
Foto: Divulgação/BYD