Com retorno das férias coletivas programado para o dia 4 de maio, a Volkswagen admite que, diante dos impactos da Covid-19, está estudando a adoção, se necessário, de novas medidas de flexibilização da mão de obra, previstas em acordo coletivo de trabalho, junto aos sindicatos das fábricas instaladas no País.
A montadora já está em um segundo período de férias coletivas, além das iniciais folgas administradas por bancos de horas, com as operações de suas quatro unidades industriais instaladas no País – as de automóveis de São Bernardo do Campo, SP, Taubaté, SP, e São José dos Pinhais, PR, assim como a de motores em São Carlos/SP – paralisadas desde 23 de março.
Algumas empresas do setor, dentre as quais General Motors e Toyota, já anunciaram adoção de lay-off com redução de salário, seguindo flexibilização prevista na medida provisória 936, publicada dia 2 de abril. A Caoa Chery entrou em lay-off na área produtiva sem reduzir salários. A maioria só está prevendo retomar atividades em junho.
Na quinta-feira, 16, a Volkswagen divulgou estratégia de retomada de suas atividades no mundo, informando que as primeiras fábricas a reiniciarem produção serão a de Zwickau e Bratislava (Eslováquia) na semana de 20 de abril. As demais fábricas na Alemanha e as de Portugal, Espanha, Rússia e EUA devem ser reabertas a partir de 27 de abril.
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Pelo cronograma da Volkswagen, as fábricas da África do Sul, Argentina, Brasil e México começariam a operar em maio. “Com as decisões dos governos federal e estaduais na Alemanha e o relaxamento das restrições em outros países europeus, foram estabelecidas condições para a retomada gradual da produção”, informou Ralf Brandstätter, COO da marca Volkswagen.
Segundo o executivo, a empresa se preparou intensivamente para essas etapas nas últimas três semanas.”Além de desenvolver um catálogo abrangente de medidas para a proteção da saúde de nossos empregados, também avançamos com o restabelecimento de nossas cadeias de suprimentos”, destacou Brandstätter.
O COO lembrou ainda que a produção será retomada de acordo com a disponibilidade atual de peças, os requisitos governamentais na Alemanha e na Europa, o desenvolvimento dos mercados de vendas e os modos de operação resultantes das plantas.
Foto: AutoIndústria
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