O Grupo Volkswagen vendeu 2 milhões de veículos em todo o mundo no primeiro trimestre. O resultado representa forte queda de 23% sobre igual período do ano passado e reflete os impactos da pandemia da Covid-19 que forçou o fechamento de fábricas e concessionárias nos principais mercados globais de automóveis, como China, Europa e Estados Unidos.

A maior queda foi registrada no mercado chinês, onde as diversas marcas do grupo alemão negociaram somente  613,9 mil veículos de janeiro a março, 35% abaixo do registrado nos primeiros três meses de 2019. Maior mercado da empresa, as vendas na Europa recuaram 20%, para 770,3 mil unidades, enquanto na América do Norte, onde a pandemia chegou depois,  a queda acumulada foi de 12,9%, com 188,6 mil unidades vendidas.

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A Volkswagen, marca de maior volume do grupo, somou pouco menos de 1,1 milhão de unidades negociadas mundialmente, 25,1% abaixo do ano passado. A Audi acumulou 353 mil, 21,1% menos, a Skoda recuou 24,3% (232,9 mil), a Seat, 14% ( 130,3 mil) e a Porsche vendeu 53,1 mil esportivos, 4,6% a menos.

Dados preliminares indicam que a receita do grupo no primeiro trimestre de 2020 deve ficar em torno de € 55 bilhões e o lucro operacional, em € 900 milhões, com margem perto de 1,6%. Em nota, a empresa afirmou que sua maior prioridade agora é garantir a liquidez, otimizar o capital de giro e priorizar os investimentos.

De forma escalonada, a produção deve ser retomada em diversos países a partir de maio.  O grupo, porém, adianta que os resultados projetados para 2020 já estão comprometidos e que ainda “os impactos resultantes da pandemia na demanda dos clientes, na cadeia de suprimentos e na produção não podem ser previstos com precisão”.


Foto: Divulgação

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