As vendas globais do Groupe PSA registraram forte baixa no primeiro trimestre de 2020. A empresa, que congrega as marcas Peugeot, Citroën, DS , Opel e Vauxhall, negociou 627 mil veículos de janeiro a março, 29% a menos do que em igual período do ano passado, quando chegaram às ruas 886 mil unidades.
Com a maior parte dos negócios centrados na Europa — e parcelas bem menores na China e América Latina — , as vendas da empresa no trimestre foram impactadas, sobretudo, pelo fechamento das concessionárias ao longo de março na França, Espanha, Alemanha e Reino Unido, os maiores mercados do continente.
Opel e Vauxhall somaram 185,2 mil veículos vendidos, 35% a menos do que em 2019. A Peugeot, marca líder da empresa, teve 258,9 mil unidades negociadas (- 26,2%) e a Citroën, 171,1 mil. A DS, divisão de luxo, acumulou 11,7 mil veículos e crescimento de 9,9 %.
O carro mais vendido do grupo foi o Opel Corsa, com mais de 55,6 mil unidades, seguido do Peugeot 208, com 51 mil unidades, Peugeot 3008, 42,7 mil, e Citroën C3 , 41,1 mil.
“O grupo agora se concentra na preparação da recuperação em um ambiente econômico caótico”, afirma Philippe de Rovira, diretor financeiro da empresa, cuja receita da divisão automotiva recuou 15,7% em 2020, para € 11,9 bilhões.
Projeções da PSA indicam que o quadro médio registrado após os três primeiros meses não deve ser muito alterado até dezembro. A expectativa para as vendas na Europa é de recuo de 25%, mesmo porcentual esperado para a América Latina. Os negócios na China e Rússia devem cair, respectivamente, 10% e 20% .
De qualquer forma, o conglomerado francês admite: “Atualmente está difícil avaliar as perspectivas e dependerá da escala, duração e extensão geográfica da crise do Covid-19, bem como das medidas adotadas pelos países”.
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