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Nas revendas em duas versões, Audi e-tron custa a partir de R$ 500 mil

Durante pré-venda, versão mais barata era oferecida por R$ 460 mil

Audi cumpriu o que prometeu em novembro do ano passado, muito antes portanto do mundo ser colhido pela pandemia da Covid-19 e que colocou por água abaixo ações, estratégias e lançamentos de produtos de todas as montadoras. Esta semana, como planejara, a marca alemã começa a vender oficialmente no Brasil o e-tron, seu primeiro SUV integralmente elétrico.

O modelo é oferecido nas versões Perfomance e Perfomance Black por, respectivamente, R$ 500 mil e R$ 540 mil em  catorze concessionárias — metade no Sudeste —  de dez estados. Como promoção de lançamento, a marca garante quatro anos de manutenção gratuita e valorização de R$ 15 mil do veículo usado na troca pelo novo carro, além de desconto de R$ 40 mil.

O e-tron é ainda uma novidade nas ruas brasileiras, mas não para os potenciais clientes. Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, há cinco meses a Audi já aceitava encomendas do SUV pelo regime de pré-venda e com os mesmos R$ 40 mil de desconto sobre o preço sugerido.

O modelo faz parte do processo de eletrificação global do Grupo Volkswagen, que declarou investimentos de € 50 bilhões para lançar, até 2025, 50 modelos elétricos e 30 híbridos para suas várias marcas de automóveis, dentre elas a própria Audi, que objetiva ser uma marca neutra em carbono até lá.

“O e-tron é o embaixador perfeito da nova fase ‘Vorsprung durch Technik’, que significa evolução através da tecnologia”, afirma Johannes Roscheck, CEO e Presidente da  Audi do Brasil, que já confirmou, mesmo sem dar  mais detalhes, que a marca oferecerá também um modelo híbrido no País a partir do ano que vem.

Concebido sobre a plataforma MEB e produzido na Bélgica, o SUV tem dois motores elétricos com potências combinadas de 408 cv. Acelera de  0-100 km/h em 5,7 segundos e chega a 200 km/h de velocidade máxima, limitada eletronicamente. A tração é distribuída nas quatro rodas.

O conjunto de 36 módulos de baterias de íons de lítio foi colocado sob o assoalho, pesa cerca de 700 kg e pode assegurar autonomia de até 436 quilômetros. O e-tron também dispõe de três modos de regeneração de energia  que acrescentam alguns quilômetros a mais nesta conta.

O carregamento pode ser feito em uma tomada simples de 110V e nas de alta tensão. Em estações de recarga ultra rápida de 150 kW, afirma a Audi, é possível carregar até 80% da bateria em 30 minutos.

O modelo prima pelos diversos recursos tecnológicos, como câmeras no lugar dos retrovisores externos e que projetam a imagem em monitores, suspensão a ar ajustável eletronicamente, sete modos de condução, quadro de instrumentos virtual configurável e dois displays para comandar todas as funções do veículo.

Bancos elétricos dianteiros, ar-condicionado de quatro zonas, teto solar panorâmico, luzes internas personalizáveis, controle de cruzeiro adaptativo com assistente de saída de faixa, auxílio de estacionamento com display 360º, oito aibags e abertura e fechamento elétrico do porta-malas com sistema hands-free já são de série na versão Perfomance.

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A Perfomance Black agrega acabamento ainda mais sofisticado, que inclui sistema de som Bang & Olufsen 3D. A versão é a única a poder ser equipada, opcionalmente, com os retrovisores virtuais e pacote que contempla diversos recursos, como reconhecimento de colisão iminente, aviso de perigo em mudança de faixa e alerta sobre a possibilidade de um acidente ao realizar manobra traseira.

REDE DE RECARGA

A Audi anunciou em fevereiro investimento de R$ 10 milhões em infraestrutura de recarga
de veículos elétricos. Os recursos serão destinados à instalação de duzentos pontos até 2022 em várias localidades brasileiras, distribuídos em shoppings, academias, hotéis, clubes e restaurantes.

A marca ainda compartilha com  Volkswagen, Porsche e a empresa de energia EDP  programa para a criação de 30 estações de recarga ultra rápida em rodovias. O projeto, que consumirá R$ 32,9 milhões, 80% bancados pela EDP, contemplará 29 estações de 150 kW e uma unidade de 350 kW no Estado de São Paulo.


Fotos: Divulgação

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Publicado por
George Guimarães

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