Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas garante que as condições são melhores do que as definidas na MP
Trabalhadores da fábrica da Bosch de Campinas, SP, participaram no último final de semana de assembléia virtual para avaliação de acordo negociado pelas empresa com o Sindicato dos Metalúrficos da cidade paulista e região.
As ações propostas pela empresa, que têm por base a medida provisória 936, foram aprovadas pela grande maioria dos funcionários da área produtiva e passam a valer a partir de 1º de maio. Segundo o Sindicato de Campinas, as condições negociadas são melhores do que as propostas na MP editada pelo governo no início do mês para evitar desemprego em época de Covid-19.
A entidade informa em seu site que a empresa poderá adotar tanto redução da jornada e dos salários como a suspensão do contrato de trabalho. Na primeira opção, a medida pode valer por no máximo três meses e será preservado 98% do salário líquido para quem recebe até R$ 3,5 mil, incluindo aí a ajuda do governo e complemento da sistemista. Acima dessa faixa, será pago 75% do salário, mais ajuda do governo e um valor fixo de R$ 167,24 por mês feito pela empresa.
A suspensão do contrato de trabalho, por sua vez, será no máximo de dois meses, com garantia de recebimento de 95% do salário para quem ganha até R$ 3,5 mil e um fixo de R$ 562,42, além dos 75% do salário e do complemento do governo, para quem tem rendimento superior.
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O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas garante que não vai assinar nenhum acordo que seja a aceitação pura e simples do que está na MP 936. A ideia em todas as negociações é a de garantir salários acima dos 75% propostos na medida do governo.
Foto: Divulgação/Bosch
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