Empresa

Trabalhadores da GM recebem primeira parcela da PLR

Valor negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e aprovado em assembleia é de R$ 7,7 mil para cada funcionário

Os trabalhadores da General Motors e dos sistemistas instalados no complexo industrial de Gravatai, RS, recebem nesta terça-feira, 28, a primeira parcela da PLR, Participação nos Lucros e Resultados, de 2020. O valor estabelecido nas negociações realizadas no início do mês, quando os metalúrgicos aprovaram acordo de lay-off pelo período inicial de 2 meses, é de R$ 7,7 mil para cada funcionário da GM e de R$ 4.220 no caso das empresas de autopeças.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, informa que a PLR já tinha sido acertada em acordo coletivo firmado anteriormente, mas em função da pandemia do Covid-19, que gerou novas negociações após edição da medida provisória 936, houve ajuste no valor da primeira parcela, que inicialmente seria de 9,3 mil. Conforme publicado no site da entidade, “a esmagadora maioria dos trabalhadores decidiu colocar o novo valor no bolso agora em vez de esperar até julho”.

Em nota, a GM informa que está trabalhando em conjunto com sindicato e empregados na busca por estratégias que permitam passar por esse momento difícil da pandemia. “Neste sentido, realizamos uma negociação com o sindicato, validada em assembleia com os empregados, para reduzir o pagamento da primeira parcela da PLR em 17%”.

A empresa garante, no entanto, que não houve antecipação desse pagamento, apenas ajuste de valor. A segunda parcela, segundo a montadora, está programada para janeiro de 2021, mediante apuração de metas estabelecidas no mesmo acordo.

O valor integral da PLR, conforme informações do sindicato, é de R$ 12,8 mil se forem atingidas 100% das metas de produção. A entidade revela também que o pagamento da primeira parcela para todos os funcionários do complexo automotivo de Gravataí vai garantir a injeção de R$ 30 milhões na economia do município.

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A General Motors foi uma das primeiras montadoras a negociar medidas de flexibilização na área trabalhista para fazer frente à atual pandemia. O lay-off foi implantado em meados deste mês, após término das férias coletivas iniciadas em março, e houve redução dos salários da ordem de 5% a 25 de acordo com a faixa salarial.


Foto: Divulgação/GM

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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