Diante da alta do dólar, presidente da empresa diz não haver espaço para perder dinheiro
Diante da elevada alta do dólar, que atingiu 40% nos últimos 12 meses, a General Motors decidiu aumentar o preço dos seus veículos em 4% a partir de 1º de maio. O veículo mais barato da marca, o Joy, passou de R$ 50.150 para R$ 52.150
De acordo com nota da montadora, a desvalorização do real frente ao dólar impacta fortemente a indústria automotiva, uma vez que seus produtos têm, em média, 40% de conteúdo importado. Com isso, argumenta, os aumentos de preços são inevitáveis.
“Neste período em que os pontos de vendas estão fechados e as linhas de produção paradas por motivos de força maior, e com uma forte recessão à vista, a cadeia automotiva está se endividando”, informa. “Neste cenário, a GM tem como prioridade a segurança das pessoas e a manutenção de empregos. Para a empresa, a rentabilidade passa a ser ainda mais importante com vistas à sustentabilidade do seu negócio no Brasil.
Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, diz não haver espaço para perder dinheiro, porque a dívida já é enorme e vai se duplicar. “O que vamos ver é que mesmo em uma indústria pequena, haverá aumento de preços. As montadoras vão seguir a desvalorização do real. Recentemente, já houve aumento de preços que não víamos há muito tempo e veremos mais ainda”, declara.
LEIA MAIS
→Trabalhadores da GM recebem primeira parcela da PLR
→GM fecha acordo de lay-off com redução de salário
Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…
Ela substitui Juliano Almeida, que terá nova posição global na empresa
É um número 20% superior ao da edição de 2023, também realizada no São Paulo…
Plataforma a bateria da fabricante promete autonomia de até 1.100 km
Ford vai demitir 4 mil trabalhadores na região até 2027