Estoques com câmbio menos depreciado favoreceram as vendas em maio. Mas pressão é enorme, diz Abeifa.
Com 1 mil unidades emplacadas em maio, as 15 marcas filiadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, registraram crescimento de 33,3% em maio no comparativo com abril (750 unidades). Considerando-se, no entanto, as vendas do mesmo mês do ano passado, que chegaram a 3.095 automóveis, a queda é de 67,7%.
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano o setor anota recuo de 34,2%, com 8.915 licenciamentos este ano contra os 13.540 de janeiro a maio de 2019. “As consequências da pandemia e a valorização das moedas dólar e euro mostram-se devastadoras para o nosso setor”, comenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa, explicando que em maio as empresas ainda conseguiram segurar seus preços, o que de alguma forma movimentou o mercado.
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Mas com o fim dos estoques adquiridos antes da desvalorização mais acentuada do real, o aumento de preços no varejo será em breve inevitável. “Embora o registro mensal tenha sido de alta, a pressão sobre o setor é grande. A permanecer a atual volatilidade das moedas estrangeiras, e considerando a finalização do estoque importado com câmbio menos depreciado, será difícil segurar os preços”.
Entre as associadas à Abeifa que também têm produção nacional, BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki fecharam maio último com 827 unidades emplacadas, total que representou aumento de 17,5% em relação a abril de 2020 (704 unidades) e retração 68,9% ante maio de 2019 (2.655). No acumulado do ano, a produção nacional das associadas à
Foto: Divulgação/Abeifa
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