Sincopeças entregou protocolo sanitário à prefeitura neste início de semana
Fechadas desde março quando começaram as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia da Covid-19, as lojas de autopeças da capital paulista estão pleiteando a reabertura dos estabelecimentos na capital paulista, sua principal base de negócios no País.
Seguindo orientação na Prefeitura de São Paulo, o Sincopeças-SP, que representa o setor enviou nesta segunda-feira, 8, em conjunto com a Fecomercio, proposta de protocolo sanitário com base em recomendações da OMS, Organização Mundial da Saúde, visando retomar suas atividades na cidade.
Segundo o Sincopeças, a reabertura das lojas depende da aprovação desse protocolo e das possíveis alterações que venham a ser solicitadas pelos órgãos municipais. Até que isso ocorra, a entidade orienta os lojistas a permanecerem atuando de portas fechadas, com entregas delivery e retirada de mercadorias por drive-thru.
Os ofícios, com sugestões de medidas de saúde e higiene para proteção dos consumidores e funcionários, foram encaminhados ao secretário Municipal de Saúde, Edson Aparecido dos Santos, ao secretário Municipal da Casa Civil, Orlando Lindório de Faria, e à secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Pereira Cardoso de Sá Barabino.
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Paralelamente ao pedido de reabertura das lojas, a Fecomercio está questionando a obrigatoriedade imposta pela prefeitura quanto à realização de testes laboratoriais para Covid-19, sob a alegação que essa medida gera ônus incompatíveis com as dificuldades do setor de manter os próprios negócios neste momento de crise. A entidade também questiona a decisão da prefeitura de adiar a reabertura na cidade por mais 15 dias, uma vez que já se enquadra na zona laranja (abertura parcial) do plano apresentado pelo governo do Estado de São Paulo.
Dentre as sugestões que apresentou para a reabertura com segurança das lojas de rua, shoppings, concessionárias de veículos, escritórios e imobiliárias operem com segurança, a Fecomercio destaca o uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes, disponibilização de álcool em gel, distanciamento social de 1,5 metro, orientação para que não haja contato físico e horário de atendimento diferenciado para grupo de risco. Também propõe restrição de viagens de negócios, proibição de eventos em larga escala, separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo) e restrições aos serviços de valet nos estacionamentos.
Foto: Divulgação/VWCO/peças remanufaturadas
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