Em queda há 4 anos consecutivos, a participação dos importados na frota circulante de quase 46 milhões de veículos no Brasil limitou-se a 14,4% no ano passado, retornando aos níveis de 2012, conforme levantamento divulgado esta semana pelo Sindipeças. Esse índice chegou a 15,1% em 2015 e de lá para cá não parou de cair, baixando para 15% no ano seguinte, para 14,8% em 2017 e 14,6% em 2018.

“As vicissitudes trazidas pelo Programa Inovar Auto entre 2012 e 2017 e a desvalorização da taxa de câmbio ajudam a compreender o recuo observado na participação dos importados”, avalia o Sindipeças, destacando que apesar da queda relativa, o número de veículos importados em circulação no País mostrou incremento de 0,9% no ano passado em relação a 2018, “bem abaixo, no entanto, das taxas anuais registradas até 2015”.

A frota de importados atingiu 6.614.300 unidades em 2019, ante total de 6.557.967 do ano anterior. Desde 2015 esse volume tem ficado na faixa de 6,5 milhões a 6,6 milhões, enquanto a frota total passou, no mesmo período, de 42,9 milhões para 24,9 milhões de unidades.

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Dentre outros dados constantes no relatório da frota brasileira do Sindipeças, tem a participação na frota por tipo de combustível. Os veículos flex representaram 69,5% do total de veículos circulando pelas ruas e estradas brasileira em 2019, contra a fatia de 19,5% das unidades a gasolina. Dois anos antes, essas fatias eram de, respectivamente, 64,5% e 24,9%.

A participação daqueles movidos a diesel se manteve estável, ligeiramente acima de 10%. Os veículos híbridos e
elétricos somaram 24.320 unidades em 2019, ou 0,1% da frota total. “Convém lembrar que no ano anterior a representatividade era de míseros 0,03%”, ressalta o Sindipeças. “Os lançamentos e as importações realizadas em anos anteriores, somados à programação para ampliar a produção no país, devem elevar progressivamente a presença desses veículos na frota”.


Foto: Dibulgação/Mercedes-Benz

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