Marketing

Marca automobilística mais valiosa, Toyota é a 48ª em ranking global

Mercedes-Benz e BMW são as duas outras representantes do setor entre as cem mais caras. Líder, Amazon vale quinze vezes a Toyota.

É mais que sabido que a indústria automobilística está longe de seus melhores tempos. Ainda assim, chama a atenção o resultado da edição 2020 do ranking Top 100 Most Valuable Global Brands, realizado pela empresa de pesquisa de mercado  Kantar, que indica quedas significativas dos valores das marcas do setor, enquanto empresas de tecnologia registram verdadeiros saltos.

Das cem marcas mais valiosas do mundo, apenas três são de automóveis: Toyota, Mercedes-Benz e BMW. As mesmas que figuravam no ranking do ano passado, mas com colocações e valores inferiores. Em 2017, seis marcas de de veículos estavam entre as cem primeiras, número que recuou para cinco em 2018.

A  Toyota segue como a mais cara do setor — é a 13ª vez em 15 anos do levantamento. Mas cotada em US$ 28,4 bilhões, 3% a menos do que em 2019, aparece na modesta 48ª colocação do ranking global, sete posições abaixo do que no ano passado.

A Mercedes-Benz, avaliada em US$ 21,4 bilhões, 9% a menos na comparação anual, é a 56ª colocada de 2020. Leva a melhor, porém, na disputa particular com a eterna rival alemã BMW, 61ª classificada, com valor estimado de US$ 21,5 bilhões, 12% a menos e seis posições abaixo do que no ano anterior.

A Tesla está ainda longe desse trio, mas já aparece como a 4ª marca de automóveis mais cara no ranking. Avaliada em US$ 11,3 bilhões, foi a única do setor a se valorizar (+22%) e ultrapassou Ford (US$ 10 bilhões), Honda (US$ 9,9bilhões) e Nissan (US$ 8,6 bilhões).

O Grupo Volkswagen completa as dez mais caras marcas automobilísticas de 2020. Curiosamente, Audi (US$ 7,3 bi), Volkswagen (US$ 6,5 bi) e Porsche (US$ 5,6 bi) tiveram desvalorização de 4% frente ao levantamento do ano passado.

O setor teve um resultado bem abaixo da média. As cem marcas mais bem cotadas valorizaram 5,9% em média, mesmo sob os impactos da Covid-19, alcançando cerca de US$ 5 trilhões.

A comparação com as líderes globais é suficiente para estabelecer o atual nível de prestígio de cada setor. A diferença é gritante. Nas primeiras dez posições estão cinco empresas de tecnologia e duas de comércio eletrônico. A 10ª colocada, a Mastercard, tem valor estimado em US$ 108 bilhões, quatro vezes mais do que a Toyota.

LEIA MAIS

→ Grupo Renault tem queda de 25,9% nas vendas mundiais em 2020

→ BYD e Toyota criam a BTET, joint venture para baterias

→ Grupo Traton apura queda de 20% nas vendas globais

A  marca mais cara do mundo segue sendo a Amazon, orçada em US$ 415 bilhões — vinte vezes a Mercedes-Benz —e valorização de nada menos do que 32% na comparação com 2019.  Também com expressivas valorizações anuais de, respectivamente, de 14% e 30%, aparecem na 2ª posição a Apple (US$ 352 bilhões) seguida da Microsoft (US$ 326,5 bilhões).

O ranking utilizou dados que incorporam o desempenho dos preços das ações a partir de abril de 2020 para refletir o impacto da pandemia e combina ainda informações de mais de 3,8 milhões de consumidores em todo o mundo sobre 17,5 mil marcas em 51 mercados.


 

 

 

Compartilhar
Publicado por
Redação AutoIndústria

Notícias recentes

Moura lança baterias de lítio de 12V e 48V na Automec

Produtos já estão sendo negociados no Brasil e a de 48 V já foi homologada…

% dias atrás

BorgWarner prepara produção de nova linha de baterias

Com lançamento previsto para o segundo semestre de 2026, empresa já testa protótipos em Piracicaba…

% dias atrás

CNH triplicará centro de distribuição no Centro-Oeste

Estrurutra terá 8 mil m² para reduzir em 50% tempo das entregas

% dias atrás

Setor de transporte impulsiona o consumo de alumínio

Indústria de veículos pesados absorveu 116 mil toneladas no ano passado, 15% da demanda nacional

% dias atrás

Mercedes-Benz coloca seu micro-ônibus no campo

Chassi LO 916R Fretamento Rural é alternativa para transporte em estradas de terra e pisos…

% dias atrás

Acea: venda de automóveis na Europa fecha o 1º trimestre estável

Híbridos dominam as entregas com participação perto de 44%

% dias atrás