Omercado de reposição de autopeças sofreu mais na linha de veículos leves do que na de pesados no primeiro mês cheio de quarentena no País. Balanço do Sindipeças indica quedas de, respectivamente, 24,1% e 20% nos negócios de abril com relação a março. No acumulado do primeiro quadrimestre o recuo é de 7,8% nos automóveis e caminhões leves e de 4% nos caminhões, ônibus e implementos.

“A despeito da comercialização de peças por meio de canais eletrônicos, o resultado simboliza o impacto do fechamento das lojas físicas do varejo, das concessionárias de veículos e a imposição de isolamento social em várias cidades do País”, avalia o Sindipeças em seu relatório mensal sobre o mercado de reposição, no qual informa que, na média, a queda nas vendas nominais no segmento foi de 23# em abril com relação ao mês anterior, de 24,9% no comparativo com o quarto mês de 2019 e de 6,5% no acumulado do ano.

Além desse relatório específico do aftermarket, que leva em conta pesquisa com uma seleção de empresas e variação a partir da média móvel trimestral, o Sindipeças também divulga mensalmente pesquisa conjuntural com todos os segmentos abrangidos pelo setor. Nesse caso, fica bem claro que o mercado de reposição foi menos afetado pela pandemia do que os negócios OEM.

A participação das montadoras no faturamento das autopeças, que esteve acima de 62% a 67% ao longo dos últimos 12 meses, caiu para apenas 25,4% em abril. Já a fatia do mercado de reposição subiu de uma média na faixa de 14% a 17% para 37,2% em abril. As exportações também ganharam espaço, quase que dobrando participação para 32%.


Foto: Divulgação/Randon

 

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