A fábrica de São Bernardo do Campo (SP) da Mercedes-Benz produziu a última unidade do Atron 1635, o derradeiro modelo que encerra a oferta de caminhões com cabine semiavançada da marca no País, as conhecidas “bicudas”. Em seu lugar, a fabricante indica os Axor 2036 4×2 e o 2536 6×2.

O Atron é sucessor direto de caminhões que se tornaram clássicos no transporte de carga, como os cavalos-mecânicos LS 1935 e LS 1941 e dentre configurações rígidas de médios e semipesados, como o L-1620, o modelo campeã de vendas no mercado brasileiro na década de 90.

Evolução tecnológica

O nome Atron surgiu em 2012, junto com as alterações tecnológicas necessárias para atender à nova legislação ambiental do Proconve, equivalente ao Euro 5, que entrou em vigor em janeiro daquele ano. Apesar da demanda em queda nos últimos anos, a Mercedes-Benz manteve produção para clientela cativa, especialmente autônomos. Desde que lançado, em fevereiro daquele ano até maio passado, o 1935 acumulou 4,2 mil unidades negociadas.

“Último representante de uma geração de caminhões com cabina semi avançada, lançada há 31 anos, o Atron concluiu sua missão com êxito”, resume em nota Robert Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing. “Como antecipamos na Fenatran do ano passado, a produção do Atron seria encerrada este ano, dentro de um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões.”

A oferta de cabine semiavançada da marca agora se restringe na Europa com o Zetros, caminhão para atender nichos, destinado aplicações severas fora de estrada. Com tração integral, é frequentemente escolhido para levar suprimentos a regiões remotas ou em segmentos florestais.

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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação

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