As vendas de importados das 15 marcas associadas à Abeifa encerraram o primeiro semestre em queda 29,2%, com 11,4 mil unidades negociadas ante 16,2 mil emplacadas no mesmo período do ano passado.

Pelas contas consolidadas pela associação, o desempenho anotado no segundo trimestre foi o que impactou de maneira mais acentuada o resultado negativo, com recuo de 40% se comparado aos três primeiros meses do ano, de 7,1 mil veículos para 4,3 mil.

Apenas em junho, os licenciamentos de importados somaram pouco mais de 2,5 mil unidades, volume 4,7% inferior ao registrado há um ano, quando apurou 2,6 mil veículos. Em relação a maio, período que anotou 1 mil emplacamentos, a alta foi de 155%.

Detrans parados

De acordo com João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa, o mês passado não reflete o comportamento real das vendas devido a inclusão de licenciamentos pendentes nos meses de abril e maio.

“Até que os Detrans voltem a funcionar em sua plenitude, vamos analisar o mercado com muita cautela. O setor continua sob pressão da crise ocasionada pela pandemia e pelo real desvalorizado na renovação dos próximos lotes de carros importados.”

As vendas das associadas com produção local – BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki – totalizaram 2,1 mil unidades em junho, declínio de 16,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado e alta 158,6% em relação maio, quando os emplacamentos somaram 827 unidades.

No acumulado do primeiro semestre, os licenciamentos de veículos produzidos no País pelas associadas chegaram a 11,8 mil unidades, retração de 18,7% ante os 14,5 mil negociados um ano atrás.

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Foto: Abeifa/Divulgação

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