ARenault registrou prejuízo global de € 7,39 bilhões em todo o mundo no primeiro semestre de 2020. Um quadro muito diferente do anotado em igual período do ano passado, quando obteve lucro em torno de € 1 bilhão.
O faturamento nos seis primeiros meses de 2020 foi de € 18,4 bilhões, queda de 34,3%. Só a divisão automotiva — desconsiderados os números da russa Avtovaz, fabricante dos modelos da Lada —, chegou a € 15,7 bilhões, um recuo de 36,6%.
O desempenho negativo das contas do primeiro semestre é atribuído, sobretudo, à crise sanitária global da Covid-19, que derrubou as vendas de veículos nos mercados mais importantes de todos os continentes.
Incluindo suas várias marcas, o Grupo Renault negociou 1,26 milhão de veículos no semestre, 34,9% abaixo do volume registrado nos primeiros seis meses do ano anterior. Estão incluídos aí automóveis e comerciais leves das marcas Renault, Dacia, Renault Samsung, Alpine e Lada. Ao longo de 2019, 3,8 milhões de unidades chegaram às ruas.
O conglomerado francês não divulgou sua projeções para o atual ano fiscal, já sob a responsabilidade de Luca De Meo, que acaba de assumir o cargo de CEO. Ponderou que com “as incertezas em torno da situação sanitária, tanto na Europa como nos países emergentes, o Grupo não considera ter condições de fornecer uma previsão confiável”.
Reafirmou, porém, seu objetivo de reduzir em € 600 milhões seus custos ainda em 2020, cerca de 30% das economias esperadas até 2022.
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