Vendas de importados evoluíram 11% em relação a junho, totalizando 14,3 mil unidades em sete meses
Apesar do crescimento de 11% nas vendas de julho em relação a junho, as 15 associadas da Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, seguem com números negativos no comparativo com idêntico mês do ano passado e também no acumulado do ano.
Os importadores ligados à entidade emplacaram 2.831 unidades no mês passado, ante as 2.551 do mês anterior. Com relação a julho de 2019, quando foram comercializados 2.952 veículos importados, a retração foi de 4,1%. No acumulado do ano foram licenciadas 14,3 mil unidades, decréscimo de 25,4% no comparativo com os primeiros sete meses do ano passado (19,2 mil).
“As nossas associadas, aos poucos, retomam vendas mais expressivas, mesmo diante dos impactos da pandemia e da valorização das moedas dólar e euro. Vale lembrar, no entanto, que os negócios ainda estão lastreados em estoques de unidades importadas antes dessa elevação acentuada do câmbio”, comenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa.
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O executivo destaca que, mesmo com esse cambial desfavorável, as associadas da Abeifa têm sido capazes de seguir cumprindo a missão de renovação tecnológica do parque circulante brasileiro, sendo responsáveis por 46,3% das vendas totais de veículos híbridos e elétricos no País este ano.
A entidade também divulgou balanço das associadas com produção local, que são a BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki. As quatro fecharam julho com 2.724 licenciamentos, total que representou aumento de 27,3% sobre junho passado, quando totalizaram 2.139 unidades, e também alta de 2,7% ante o mesmo mês de 2019 (2.653 unidades).
Já no acumulado dos primeiros sete meses, a produção nacional das empresas filiadas à entidade registrou decréscimo de 15,4%, baixando de 17.180 veículos em 2019 para 14.536 unidades este ano.
Considerando apenas os veículos importados pelas suas associadas, a Abeifa representa participação de apenas 1,73% no mercado total de automóveis e comerciais leves. Se forem computadas também as vendas de produtos aqui fabricados, o market share em julho chegou a 3,4%.
Foto: Divulgação/BMW
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