Foram emplacados 174,5 mil veículos, totalizando 983,3 mil em sete meses. Queda no acumulado do ano é de 38,2%.
O movimento no mercado de veículos 0 km em julho ficou acima do que vinha sendo esperado por executivos do setor e chegou a 174,5 mil unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O resultado rendeu um crescimento de 31,4% sobre junho, quando foram emplacados 132,8 mil veículos, mas no comparativo com o mesmo mês do ano passado, com 243,6 mil licenciamentos, a queda é de 28,4%.
Foi vendido, no acumulado do ano, total de 983,3 mil veículos 0 km, desempenho 36,7% inferior ao dos primeiros sete meses de 2019 (1,55 milhão de unidades). O índice é inferior ao registrado no primeiro semestre, que chegou a 38,2%, indicando uma retomada do setor, mas não em nível que permita recuperar neste segundo semestre a perda registrada no primeiro período do ano em função da pandemia da Covid-19.
De acordo com uma fonte ligada à rede de concessionárias, a alta acima da esperada em julho sobre junho – a expectativa era de expansão em torno de 25% – deve-se a uma estratégia das montadoras de antecipar licenciamentos para ganhar participação de mercado.
Ao longo da semana passada, várias marcas, segundo a mesma fonte, orientaram as lojas a emplacarem automóveis em nome da concessionária, para depois revenderem ao consumidor final com a oferta de IPVA grátis. É uma prática já utilizada pelo setor no passado, que visa justamente ganhar market share em momentos difíceis do varejo brasileiro.
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Segundo números preliminares, as vendas de automóveis e comerciais leves ficaram na faixa de 163 mil unidades em julho, enquanto a de veículos pesados atingiu perto de 11,5 mil. A Fenabrave promete para terça-feira, 4, a divulgação do balanço de vendas, com detalhes por marca e ranking. A Anfavea divulgará volumes de produção na sexta-feira, 7.
Após despencar em abril após o início da quarentena em praticamento todo o País, o mercado de veículos vem reagindo gradativamente deste maio, quando limitou-se a 62,2 mil unidades. O segmento de automóveis e comerciais leves tem sido mais afetado do que o de caminhões, que tem até falta de versões pesadas e extrapesadas, segundo informou a Fenabrave no mês passado.
Foto: Divulgação/Fiat
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