No cômputo geral, incluindo leves, pesados e motos, alta de 25,8% em julho sobre junho e queda de 10,2% no comparativo interanual
O mercado de veículos usados, que vem se recuperando mais rápido que o de novos, foi decisivo para melhorar o desempenho dos bancos na concessão de créditos para o setor em julho. No total, foram financiadas 485,7 mil unidades, entre novas e usados de veículos leves, pesados e motos, resultado que representa decréscimo de 10,2% sobre o mesmo mês de 2019, mas crescimento de % sobre junho passado.
Conforme balanço divulgados nesta terça-feira, 11, pela B3, empresa responsável pelo SNG, Sistema Nacional de Gravames, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em todo País, o maior impacto negativo foi observado nas vendas a crédito de veículos 0 km.
No segmento dos automóveis e comerciais leves novos, houve queda de 31,1% na comparação do mês passado com julho de 2019 – 85,3 mil contra 123,8 mil. Já o financiamento de leves usados registrou baixa de apenas 5,7% no mesmo comparativo, com 297,9 mil e 315,9 mil unidades, respectivamente. Em relação a junho, quando a movimentação já tinha sido maior nos usados, a concessão de crédito cresceu 23,3% nesse caso e 26,4% nos modelos novos.
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O desempenho, tanto em novos como usados, é mais positivo nos segmento de pesados e motos. Com 24,7 mil financiamentos em julho, dos quais 12 mil de novos e 12,6 mil de usados, houve aumento da concessão de crédito para caminhões e ônibus da ordem de 0,1% no comparativo de julho com o mesmo mês do ano passado e de 8% em relação a junho.
Nas motos, com 76,4 mil financiamentos no mês passado – 59 mil novas e 17,4 mil usadas -, a alta foi de 44,7% sobre junho e de 2,2% em relação a julho do ano passado. O crescimento no comparativo interanual chegou a 14,1% no caso das motos usadas.
O prazo médio de financiamento no mercado de veículos passou de 42,9 meses em julho do para passado para 44,1 meses este ano. O CDC, Crédito Direto ao Consumidor, continua dominando os negócios a prazo, com a expressiva participação de 86,3% nas transações totais do setor automotivo.
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