Após ficar três meses parada e retomar atividades em dois turnos no dia 25 de junho, a Toyota está propondo aos trabalhadores da fábrica de Sorocaba, SP, novas medidas de flexibilização. A proposta desta vez é de redução de 25% da jornada, com trabalho de segunda a quinta-feira no período de 3 de setembro a 2 de outubro.
A partir de votação online organizada pelo SMetal, Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região, iniciada às 17h desta quinta-feira, 13, a decisão dos trabalhadores será conhecida ao final da tarde da sexta-feira, 14. Sem revelar faixas, a Toyota informou que os funcionários que ganham menos terão preservados 100% do salários e a partir daí haverá um escalonamento, preservando-se no mínimo 85% dos rendimentos nominais.
O objetivo da montadora com a adoção da semana reduzida para quatro dias é adequar a oferta do Etios e Yaris, produzidos naquela unidade do interior paulista, à atual demanda do mercado. Por enquanto não se cogita medida similar para a fábrica de Indaiatuba, SP, onde é produzido o Corolla.
A proposta de redução de jornada e de salários tem por base a lei 14.020/2020 e o decreto 10.422/2020, que visam evitar demissões neste período de pandemia da Covid-19.
LEIA MAIS
→Toyota, Ford, Nissan e PSA retomam produção
Também está em votação, segundo o SMetal, a manutenção de home-office para empregados do setor administrativo, flexibilização de jornada com a utilização do sistema de banco de horas para empregados com cargo de supervisores e jornada diferenciada de terça-feira a sábado para empregados do Try Team (Projetos) e SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).
O último acordo de proteção ao emprego e renda dos trabalhadores da Toyota também foi negociado pelo SMetal e encerrou a vigência em julho. Naquela oportunidade, ficou acertada estabilidade no emprego até dezembro.
- 2025, o ano da decolagem dos eletrificados “made in Brazil” - 19 de dezembro de 2024
- 2024, um ano histórico para o setor automotivo brasileiro - 19 de dezembro de 2024
- Importações de autopeças avançam 11%, exportações recuam 14% - 18 de dezembro de 2024