A expressão pequeno notável é um tanto desgastada, verdade, mas se aplica perfeitamente ao Kwid. O modelo acaba de completar 3 anos em agosto e sempre com participação crescente nos emplacamentos da Renault. De cada dez carros da marca vendidos aqui, quatro são do hatch.
Em juma conta mais precisa, as 27,9 mil unidades do Kwid negociadas de janeiro a julho representaram 42,7% de toda linha de veículos de passeio da marca ou 39%, considerados também os comerciais leves.
É a maior participação alçançada pelo modelo desde seu lançamento em 2017 e que, neste período, já ultrapassou 204 mil unidades vendidas no mercado interno e outras 70 mil saíram da fábrica de São José dos Pinhais, PR, para 28 países da América do Sul, América Central e África.
A Renault o define como o primeiro SUV compacto urbano, mas a Fenabrave, Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, prefere relacioná-lo entre os automóveis de entrada, onde estão outros cinco modelos Neste caso, no acumulado até julho, ele aparece como o segundo carro mais vendido, com participação de 29,2%, muito próximo do líder Volkswagen Gol, que somou 29,2 mil licenciamentos e deteve 30,6%.
Kwid e Gol, na verdade, têm travado desde o ano passado uma briga intensa e apertada pela ponta do segmento. Em 2019, coube ao Renault o primeiro lugar, com mais de 85,1 mil licenciamentos, volume que garantiu ainda a 4ª colocação no ranking geral de automóveis.
Esse desempenho do modelo acabou sendo determinante para que a Renault alcançasse sua maior participação desde que inaugurou a fábrica do Paraná, em 1998. Com 239,2 mil automóveis e comerciais leves negociados, ficou com 9% do mercado e foi a quarta marca mais vendida.
Asssim, as quatro versões do modelo, todas com motorf 1.0, responderam por 35% das vendas totais da Renault no ano passado. Em 2018, primeiro ano cheio nas concessionárias, o hatch já assumiu a condição de carro mais vendido da marca, ultrapassando o Sandero, e respondeu por 31% de todos os emplacamentos.
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“Com o Kwid, a Renault inovou trazendo ao segmento de entrada um veículo com diversas características do universo SUV, econômico e com itens de segurança não encontrados nos modelos de entrada”, afirma Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil.
Com três anos, é natural a aproximação do momento de a Renault promover ao menos uma atualização estética do modelo. E ela não deverá tardar.
Na Índia, onde começou as ser fabricado dois anos antes do que no Brasil, o Kwid já está em sua segunda geração, com mudanças significativas na carroceria e também no interior, as mesmas que devem ser adotadas na versão nacional até 2021 e que o credenciarão para permanecer mais um ano como o Renault mais vendido aqui.
Foto: Divulgação
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