Haverá rodadas de negócios com importadores do Chile, Colômbia e Russia a partir de setembro
Com novos formatos por causa da pandemia da Covid-19, o projeto Brasil Auto Parts – Trusted Partners, que envolve parceria do Sindipeças com a Apex-Brasil, ganha ainda mais força em tempos de crise que exigem criatividade para movimentar os negócios em diferentes frentes para reativar vendas e produção.
O Sindipeças divulga em seu site a realização de três rodadas de negociações online neste segundo semestre visando incrementar as exportações da indústria brasileira de autopeças. O primeiro será em setembro, com compradores do Chile, e nos dois meses seguintes, outubro e novembro, os encontros serão com potenciais importadores da Colômbia e da Rússia, respectivamente.
A pandemia atingiu em cheio os negócios da indústria de autopeças este ano, gerando resultados negativos tanto nas suas vendas internas como nas externas. O Sindipeças prevê queda agora em 2020 de 30% no faturamento do setor, que até julho registrou queda de 34,1% em suas exportações.
Daí a importância de incrementar ações que gerem melhores perspectivas a partir de agora. Além de webinars com temas relevantes para os negócios externos do setor com foco nos desafios gerados pela Covid-19, o Sindipeças também realizou ao longo do primeiro semestre encontros virtuais com empresas comerciais exportadoras interessadas em representar fabricantes brasileiros em mercados internacionais.
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Criado em 1999, o projeto Brasil Auto Parts – Trusted Partners tem sido fundamental, segundo o Sindipeças, para a conquista de maior participação da indústria brasileira no mercado externo.
Nesse período de parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, as empresas brasileiras participaram de 65 feiras internacionais e houve nove missões comerciais para sete países (Rússia, Peru, Colômbia, Chile, Irã, África do Sul e Eslováquia), além de 12 projetos compradores, que trouxeram ao País 225 importadores de 42 países.
Mais de 1,6 mil fabricantes de autopeças já foram apoiadas pelo projeto, que a partir de 2013, quando os dados começaram a ser apurados, gerou US$ 5,7 bilhões em exportações, com 1.082 produtos embarcados para 773 diferentes destinos.
Foto: Pixabay
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