Embora tenha até caído no descrédito por ser tema constante no setor sem que nada progredisse de concreto ao longo dos últimos anos, o programa de renovação de frota, que visa tirar caminhões velhos das estradas brasileiras, parece que voltou a ser tratado com sua devida importância para o País.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, garantiu nesta sexta-feira, 4, que estão havendo reuniões mensais com o governo e que os debates estão avançados. “Eu defendo que seja instituído um projeto piloto para que o projeto comece a rodar . O foco do programa é o autônomo, que precisa trocar o seu caminhão velho por um mais atualizado, menos poluente”.
O objetivo da renovação da frota, como lembra Moraes, é avançar em termos ambiental, econômico e social. “Não vislumbramos de imediato a troca por um caminhão 0 km. Se o autônomo conseguir adquirir um modelo com tecnologia Euro 3 já estaremos avançando nessas três áreas”.
Como o programa envolve incentivos para a troca do caminhão, estão participando das reuniões, além de representantes de alguns ministérios, como o da infraestrutura, também técnicos do BNDES, assim como técnicos de diferentes área da Anfavea.
O presidente da entidade não quis fazer previsão de prazos para a implementação do projeto, mas ficou claro em seus comentários que os debates atuais têm tudo para caminhar para um desfecho feliz.
Seria importante para o setor se o projeto de renovação da frota saísse do papel neste momento de pandemia, pois o incentivo da troca de uma caminhão velho por um mais novo acabaria chegando na ponta do mercado, incrementando também a venda de 0 km.
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No dia 26 de agosto, em live promovida pelo agência de notícias Automotive Business, representantes das principais fabricantes de caminhões instaladas no País deixaram claro que um programa do daria novo fôlego à indústria (http://www.automotivebusiness.com.br/).
Como disse na ocasião o vice-presidente de vendas e marketing da Mercedes-Benz, Roberto Leoncini, um projeto do gênero traria benefícios a cadeia logística no médio prazo, pois tende diminuir a frota com aumento de eficiência. “Promove também melhorias no meio ambiente, na segurança e é capaz de preservar os níveis de produção”,destacou o executivo.
Foto: Pixabay
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