Graças aos bons resultados do agronegócio, o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias é o menos prejudicado pela pandemia no contexto da indústria automotiva brasileira. As 28.523 unidades vendidas no acumulado até agosto representaram crescimento de 1,8% sobre o mesmo período de 2019, índice que apesar de pequeno contrasta com as quedas verificadas no caso dos veículos leves e pesados no mesmo comparativo.
As vendas do mês passado atingiram 4.382 unidades, com pequeno decréscimo de 2,7% sobre as 4.504 de julho, mas crescimento de 4,8% em reação a agosto do ano passado (4.181). O vice-presidente da Anfavea, Alexandre Bernardes, informa que várias fabricantes de máquinas já voltaram a operar 100%. Só estão produzindo abaixo da capacidade as fábricas instaladas em municípios onde há decretos limitando o funcionamento a 75%.
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“Os agricultores estão capitalizados e, por isso, os negócios internos estão indo bem. Além das máquinas agrícolas, também as rodoviárias, como retroescavadeiras, estão sendo utilizadas no campo. O agronegócio está puxando a economia e também a construção civil está indicando sinais de melhora”, lembrou o executivo.
Apesar da boa demanda interna, a indústria de máquinas está com a produção em queda por causa do desempenho negativo nas exportações. Foram fabricadas 28.613 unidades até agosto, recuo de 21,5% em relação às 36,5 mil do mesmo período de 2019. As exportações caíram 33,9% no mesmo comparativo, baixando de 8.714 para 7.761 unidades.
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