Em outubro, a Honda começa a vender a linha 2021 do WR-V. O modelo, uma versão aventureira ou anabolizado do hatch Fit classificada como SUV, passou por pequenas atualizações estéticas na carroceria e ganhou a versão LX, agora a mais barata e, mais interessante para o consumidor, mais equipamentos de conforto e segurança de série,
Estarão nas concessionárias da marca em todo o Brasil, além da LX, oferecida por R$ 83,4 mil, também a intermediária E , com preço sugerido de R$ 90,3 mil, e a topo EXL, que custa R$ 94,7 mil.
Os maiores ganhos da linha 2021, de fato, estão na segurança. O WR-V tem agora, de série, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em aclive e alerta de frenagem emergencial em todas as versões. São dois airbags frontais na LX, quatro na EX e seis na topo. O motor segue sendo o 1.5 i-VTEC FlexOne de 116 cv de potência e a transmissão, CVT.
As mudanças externas mais destacadas estão na nova grade frontal e no conjunto de faróis, que são de LED nas duas versões superiores, que têm faróis de neblina com nova moldura. Na traseira, o modelo ganhou novos parachoque e lanternas em LED nas versões EX e EXL. Por dentro, só mesmo discretas alterações em revestimentos e em detalhes do painel.
A nova versão de entrada já dispõe de ar-condicionado, direção elétrica, vidros e retrovisores com comandos elétricos, além de sistema de áudio com conexão Bluetooth e câmera de ré integrada. Na EX, o ar-condicionado é digital e há central multimídia com conectividade com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto.
Novidades de série na versão: paddle shifts para trocas de marchas e sensores de estacionamento traseiros. A topo EXL agrega ainda bancos revestidos em couro, navegador GPS, retrovisores eletricamente rebatíveis e sensores de estacionamento dianteiros.
Diego Fernandes, gerente geral de vendas da Honda Automóveis, afirma que a marca objetiva negociar mensalmente acima de 1 mil unidades do novo WR-V, patamar alcançado em 2019, quando quase 12,2 mil licenciamentos foram registrados.
As sutis mudanças promovidas, assim, não mudarão o discreto papel que o WR-V tem exercido no segmento de SUVs. Mesmo responsável por pouco mais de 20% das vendas dos utilitários esportivos da Honda, que tem ainda outros dos produtos, o modelo é apenas o 12º SUV mais vendido no Brasil, com apenas 5,5 mil unidades negociadas de janeiro a agosto.
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Lançado no fim de 2016, o WR-V teve seu melhor desempenho de vendas no ano seguinte, com 15,3 mil licenciamentos, que garantiram 3,7% de participação no segmento e a 8ª colocação. Mas nada muito diferente do que em 2018 (14,8 mil lucenciamentos e 10ª posição).
O HR-V, modelo maior, mais caro e apresentado dois anos antes, mantém folgada vantagem sobre o irmão menor. Nos primeiros oito meses de 2020, somou 18,2 mil licenciamentos. No ano passado, foi o 5º SUV mais vendido no Brasil, com 49,5 mil emplacamentos, e liderou o segmento em 2016.
Com três anos, o WR-V está, digamos, na meia-vida. Ou bem além dela, já que a montadora deve lançar a nova geração do Fit, inclusive com novo motor. Ainda assim, Fernandes assegura a continuidade do atual SUV. A conferir.
Foto: Divulgação
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