Em tempos de pandemia, exportações para o país vizinho atingem US$ 670,3 milhões e EUA ficam em segundo lugar
Em meio à pandemia que prejudicou as operações do setor automotivo em todo o mundo, a Argentina volta a ser a principal compradora da autopeças brasileiras, lugar que havia perdido para os Estados Unidos no final de 2018. A China, por sua vez, manteve o posto de principal importadora para o Brasil, seguida da Alemanha e dos Estados Unidos.
Segundo relatório da balança comercial divulgado no site do Sindipeças, as exportações do setor para o país vizinho atingiram US$ 670,3 milhões de janeiro a agosto deste ano, valor 34,2% inferior ao do mesmo período do ano passado (US$ 1,018 bilhão), mas superior ao obtido com as vendas para os Estados Unidos, que nesse mesmocomprativo caíram 39,3%.
As vendas externas para o mercado estadunidense atingiram US$ 642,6 milhões no acumulado deste ano, ante total de US$ 1,058 bilhão de janeiro a agosto de 2019, o que fez o país perder posição consolidada no ano passado de maior comprador de peças brasileiras.
Na sequência do ranking das exportações brasileiras do setor por país vêm México, com US$ 424,4 milhões este ano, contra US$ 655,3 milhões nos primeiros oito meses do ano passado (menos 34,2%), e Alemanhã, com, respectivamente, US$ 255,9 milhões e US$ 345,5 milhões, retração de 25,9%.
No ranking das importações, a China foi a que menos reduziu negócios neste período da pandemia. O país oriental vendeu total de US$ 985,3 milhões em autopeças para o Brasil, valor 14% inferior ao registrado no mesmo período de 2019 (US 1,14 bilhão).
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Já no caso da Alemanha, a queda nesse mesmo comparativo chegou a 42,8%, com, respectivamente, US$ 585,6 milhões e US$ 1,023 bilhão. Estados Unidos ocupam a terceira posição, com vendas para o Brasil da ordem de US$ 582 milhões este ano, queda de 24,4%, e Japão o quarto, com US$ 488,8 milhões, recuo de 28,8%.
Foto: Divulgação/Pixabay
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