A DAF comemora este mês 7 anos de Brasil. Apesar de não ser uma data redonda e de um período para lá de conturbado para a economia e o setor, a empresa tem aberto champanhe na sede e fábrica de Ponta de Grossa, PR.
E com boa dose de razão. Apesar de ter sido criada apenas um ano antes de o mercado brasileiro iniciar um tombo da ordem de 75% em quatro anos, desde então a marca holandesa só vendo colhendo números crescentes. E caberá justamente a 2020 o recorde de sua ainda curta trajetória.
De janeiro a setembro, apontam dados da Fenabrave, foram emplacados 2.932 caminhões da marca. O número representa um robusto salto de 30% sobre as vendas de igual período do ano passado enquanto, em decorrência da pandemia, o mercado recuou 16%.
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Só em setembro, foram licenciados 357 caminhões da marca. Basta repetir esse número em outubro para a DAF superar o atual recorde de 3.246 caminhões registrado ao longo dos doze meses de 2019.
Com o mercado encolhendo e suas negociações em ascensão, a fatia da montadora naturalmente também tem se expandido. Se encerrou o ano passado com participação de 3,2%, já tem 4,7% após os nove primeiros meses de 2020.
“Independentemente do momento que o País vive, temos muito orgulho de todo o nosso crescimento. Durante esses sete anos, evoluímos em um ritmo acelerado e, neste ano, mantivemos a nossa estratégia de longo prazo com o mercado brasileiro”, enfatiza Lance Walters, presidente da DAF Caminhões Brasil, lembrando que, mesmo em meio à crise da pandemia, a empresa não abriu mão de apresentar a nova geração do extrapesado XF, há dois meses.
A marca holandesa começou a vender seus caminhões no Brasil em 2011, dois anos antes de iniciar a produção no Paraná, exatamente com a primeira geração do XF. Dois anos depois, passou a produzir também o pesado CF85 e os motores Paccar MX, presentes desde então nos veículos nacionais. Em julho, foi entregue o caminhão DAF brasileiro número 10 mil.
Novo XF: lançamento mantido apesar da crise de mercado.
Foto: Divulgação
