Responsável pelo desenvolvimento da Placa de Identificação Veicular no Brasil, PIV, o Serpro informa que mais de 14 milhões de veículos já circulam pela País com a nova identificação Mercosul, que tem a vantagem de poder ser rastreada, facilitando o combate à clonagem e à falsificação.
Todos os estados e o Distrito Federal já estão preparados para emplacar os veículos com o novo modelo PIV desde fevereiro, sendo que tecnologia de rastreamento passou a ser obrigatória a partir da Resolução n° 780/2019 do Contran, Conselho Nacional de Trânsito.
A troca da placa é obrigatória nos casos de mudança de estado ou município, bem como nos casos de primeiro emplacamento, alteração de categoria do veículo, furto, roubo ou, ainda, quando o veículo for reprovado em vistoria nos procedimentos de transferência com observações sobre placa e/ou lacre.
“Se não ocorrer nenhuma dessas situações a placa atual, de cor cinza, pode ser utilizada até o fim da vida útil do veículo”, explica Patrícia Freitas, gestora de soluções de trânsito no Serpro. Ela lembra, no entanto, que nada impede que o proprietário solicite a PIV pelo simples desejo de adotar o novo padrão: “Uma vantagem, nesse caso, é que uma vez que o veículo esteja com a nova placa, não precisará mais trocá-la nos casos de alteração de município ou UF”.
A região com maior número de PIVs é o Sul do Brasil, com mais de 5,8 milhões de estampagens, seguido do Sudeste, com 5 milhões, e o Nordeste, com um pouco mais de 2 milhões.
Vale lembrar que o novo modelo, com 4 letras e 3 números, permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando a tendência de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de 100 anos.
Para a obter a PIV basta comparecer ao posto de atendimento local do Detran com a documentação necessária e seguir as recomendações. Vários órgãos também fazem todo o procedimento online, incluindo o agendamento para a troca da placa.
