Modelo da Volkswagen lidera o segmento de SUVs e tem um quarto da produção exportada
Foi rápido, bem rápido! Ainda mais levando-se em conta que nesse período a Volkswagen foi forçada, em decorrência da pandemia da Covid-19, a manter suas linhas inoperantes por cerca de dois meses. Mesmo assim, a montadora precisou de apenas 18 meses para alcançar o marco de 100 mil unidades do T-Cross fabricadas desde sua apresentação, em abril de 2019.
O primeiro utilitário esportivo brasileiro da marca sai da linha de montagem de São José dos Pinhais, PR, e já é o segundo automóvel mais vendido da Volskwagen no Brasil. De janeiro a setembro, acumulou 42 mil licenciamentos, menos somente do que o Gol, carro de entrada da marca, que ultrapassou 46 mil emplcamentos.
Melhor ainda, o T-Cross assumiu a liderança do segmento de SUVs, o maior do mercado interno, responsável por um terço das vendas de automóveis. Com 12,1% de participação, superou o Jeep Renegade (36,4 mil licenciamentos), modelo que vinha dominando entre os SUVs com larga margem desde 2016.
E em julho, uma ainesperada cereja do bolo: o T-Cross foi também o automóvel mais vendido do País, colocação antes nunca alcançada por um utilitário esportivo.
Com T-Cross, o recém-lançado Nivus, que também utiliza a plataforma MQB, e do importado Tiguan, a Volkswagen viu sua participação entre os SUVs crescer 50% em 2020 — dos 10,4% registrados em 2019 para 10,5% de janeiro a setembro.
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A marca, que sustentava acirrada disputa com a Honda pelo terceiro lugar no ano passado, ultrapassou a Hyundai (9,9%) e abriu folgada distância este ano. Já começa a chamar a atenção da líder Jeep, estacionada na faixa de 20% de participação.
Lá fora também —Perto de 26 mil unidades dos 100 mil T-Cross fabricados, um quarto portanto, seguiram para fora do Brasil. O SUV já roda em 19 países da América do Sul, América Central e Caribe.
O mais recente mercado é o da Bolívia, onde os SUVs já representam 41% das vendas, muito acima da média da América Latina, estimada pela Volkswagen em 16%. A montadora, porém, projeta robusto crescimento da participação na região nos próximos cinco anos, para algo próximo de 37% dos negócios.
Fpoto: Divulgação
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