Omercado de motocicletas envolheu 3,5% em outubro com relação a setembro por causa de falta de produtos para atender à demanda, o mesmo que ocorre no semento de carros premium e de caminhões.

Segundo balanço da Fenabrave com base em dados do Renavam, foram comercializadas 96.159 unidades no mês passado, contra as 99.621 de setembro. Se comparado a outubro de 2019, quando os emplacamentos totalizaram 98.416 motos, o resultado indica baixa de 2,3%.

O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, diz que o segmento de motocicletas continua aquecido, tanto pela procura de um transporte individual quanto por sua consolidação como veículo de trabalho.

“No entanto, a produção segue afetada pela falta de componentes e a indústria não está conseguindo atender a demanda, fazendo o prazo médio de entrega ser de 37 dias”, informa o empresário.

Dentre outros fatores que têm movimentado esse mercado está a melhoria na aprovação de crédito por parte dos bancos. Essa taxa era de apenas 2 liberações para cada 10 pedidos de financiamento e hoje é de 4,7, ainda conforme dados divulgados pela Fenabrave.

O total de licenciamentos no acumulado dos primeiros dez meses foi de 727.232 unidades, resultado que representa queda de 18,75% sobre o realizado no mesmo período de 2019, quando foram emplacadas 895.015 unidades.

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O recuo, que reflete o períodos de paralisação das fábricas e do mercado por causa das medidas de isolamento social implementadas no primeiro semestre por causa da pandemia da Covid-19, é inferior ao do verificado no segmento de automóveis e comerciais leves no acumulado do ano, que está próximo de 30%.


Foto: Divulgação/Honda

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