Apesar de a queda ainda ser de 34,2% no acumulado do ano, as exportações tiveram uma sensível reação em outubro, com 34.882 embarques, volume 14,3% superior ao de setembro (30,5 mil unidades) e também 16,4% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (30 mil).
Ao divulgar os números nesta sexta-feira, 6, a Anfavea atribuiu o desempenho positivo de outubro “à retomada de mercados vizinhos após uma prolongada quarentena”. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, lembrou que as exportações do acumulado dos dez primeiro meses, com 241,9 mil unidades, representa o pior resultado para o período desde 2002.
O encolhimento nas vendas externas, de 34,2% até o mês passado, confirma projeção da Anfavea de queda na faixa de 34% este ano. “As montadoras, em geral, estão tentando acelerar as exportações. Mas são negócios que dependem da reação dos nossos principais mercados, especialmente os da região, que só agora voltaram a ser compradores”.
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Também no segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias houve crescimento em outubro sobre setembro, da ordem de 21,1%, com os embarques passando de 744 para 901 unidades. Mas nesse caso o desempenho é negativo em 20,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado (1.134 unidades).
No acumulado de janeiro a outubro foram exportadas 7,3 mil máquinas, volume 32% inferior ao registrado no mesmo período de 2019 (10,8 mil unidades). Considerando veículos e máquinas agrícolas e rodoviárias, o setor automotivo exportou em dez meses total de US$ 5,7 bilhões, montante 31,7% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 8,4 bilhões).
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