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Ford mostra a E-Transit na Europa

Versão elétrica da van mais vendida do mundo será produzida nos EUA e na Turquia

A E-Transit, versão elétrica da tradicional van da Ford, foi apresentada na Europa nesta quinta-feira, 12, como parte do investimento global de mais de US$ 11,5 bilhões da montadora em veículos em veículos do gênero até 2022.

O modelo será produzido na fábrica de Kansas City, nos Estados Unidos, para lançamento na América no Norte no final de 2021, e na fábrica Ford Otosan Kocaeli, na Turquia, para o mercado europeu em 2022. Dentre outras novidades, ela poderá vir equipada com um gerador elétrico embarcado para alimentar ferramentas e equipamentos.

“A Ford é líder em veículos comerciais na América do Norte e na Europa e a transição para veículos com emissões zero, especialmente no segmento de entrega urbana, é crítica para atingirmos nossa meta de carbono neutro até 2050”, comentou Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

Segundo o executivo, a empresa está pronta para liderar esse avanço que começou com os modelos híbridos Transit Custom e EcoBlue. “É bom para o planeta e uma grande vantagem para os clientes, com custos operacionais mais baixos e novas tecnologias conectadas para impulsionar seus negócios”.

Líder em veículos comerciais na Europa e na América do Norte, segmento em que atua desde 1905, a Ford produz a linha Transit há 55 anos. A apresentação da versão elétrica ocorre na mesma semana em que a Ford anunciou a produção da linha Transit no Uruguai, em 2021, em parceria com a Nordex.

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Outros modelos elétricos prometidos pela montadora estadunidense são o Mustang Mach-E, que será lançado no final deste ano nos Estados Unidos, e a F-150 elétrica, que será lançada na Europa no ano que vem.

Com baeria de 67 kWh e autonomia estimada de até 350 km (ciclo combinado WLTP), a E-Transit é apresentada como um veículo ideal para uso urbano, com rotas fixas e entregas em áreas restritas com emissão zero, que vêm sendo adotadas em várias cidades do mundo.

Equipada com motor elétrico de 269 cv e torque de 430 Nm, ela tem tração traseira e seu design com bateria instalada sob o assoalho garante o mesmo espaço para carga da versão diesel, de até 15,1 metros cúbicos. Dentre outras vantagens, seu custo de manutenção é cerca de 40% menor do que o dos modelos com motor a combustão.

Com o carregador embarcado de 11,3 kW, uma recarga completa leva 8,2 horas. Com carregador rápido de corrente contínua, de até 115 kW, é possível elevar o nível de energia de 10% para 80% em cerca de 34 minutos.


Foto: Divulgação/Ford

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Publicado por
Redação AutoIndústria

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