Após registrarem queda na passagem mensal de agosto para setembro, as exportações de autopeças voltaram a crescer em outubro, atingindo US$ 561,.1 milhões, resultado 15% superior ao do mês anterior, que somou US$ 487,9 milhões.
As importações também tiveram alta, de 16,9% no mesmo comparativo, atingindo US$ 725,9 milhões, ante os RS$ 620,9 milhões de setembro. O décit comercial do setor está em queda este ano. No acumulado dos dez primeiros meses ficou em US$ 2,31 bilhões, retração de 39,1% em relação ao saldo negativo de US$ 3,79 bilhões registrado no mesmo período de 2019.
Por causa das paralisações de março a maio em decorrência da Covid-19, que atingiram as fabricantes de autopeças e também as montadoras, os resultados do ano são negativos tanto nas exportações como nas importações.
De janeiro a outubro foram exportados quase US$ 4,4 bilhões, queda de 26,5% sobre os US$ 5,98 bilhões do mesmo acumulado do ano passado. As importações atingiram, respectivamente, US$ 6,7 bilhões e US$ 9,8 bilhões, retração de 31,4%.
Os dados constam no relatório da balança comercial publicado nesta quinta-feira, 3, no site do Sindipeças, que também traz dados sobre negócios entre os países. A Argentina segue este ano como principal compradora das autopeças brasileiras, com total de US$ 916,8 milhões, valor que indica queda de 26,1% sobre o acumulado de janeiro a outubro de 2019.
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As vendas para os Estados Unidos caíram ainda mais. Baixaram 34,1%, de US$ 1,25 bilhão para US$ 830 milhões. O ranking dos cinco principais mercados brasileiros é complementado por México, Países Baixos (Holanda) e Alemanha.
No que diz respeito às importações, a China é o país que mais vende autopeças para o Brasil. Foram importados do país asiátivo total de US$ 1,16 bilhão, valor 20% inferior ao registrado nos primeiros dez meses do ano passado. Na sequência vêm Alemanha, com vendas para o mercado brasileiro da ordem de US$ 702,8 milhões, e Estados Unidos, com US$ 693,6 milhões.
Foto: Pixabay
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