Ela começou quase como coadjuvante  de toda a estrutura produtiva da General Motors no Brasil em 2013. Mas bastaram apenas recém-completados 7 anos para que a fábrica de motores, cabeçotes e blocos de Joinville, SC, atingisse o marco de 1 milhão de motores produzidos, média anual de quase 143 mil unidades.

As linhas de montagem da planta catarinense se dedicaram, inicialmente, a fabricar motores e cabeçotes da primeira geração do Chevrolet Onix. A crescente demanda por esses produtos e a própria expansão da participação da marca, porém, determinaram uma importante segunda etapa da operação já quatro anos depois.

Em 2017, a GM  começou a dedicar cerca de R$ 1,9 bilhão para quadruplicar a área da fábrica e, sobretudo, atualizar processos e estrutura produtiva para receber um nova geração de motores 1.0 (turbo e aspirado) e 1.2 (turbo), de três cilindros, que compuseram os projetos dos novos Onix, Onix Plus, responsáveis pela grande maioria das vendas da Chevrolet, e do SUV Tracker.

Os investimentos, concluídos dois anos depois, resultaram em capacidade anual acima de 410 mil motores e na incorporação de sistemas pioneiros, no Brasil e no segmento, para conservação ambiental e eficiência energética, como energia fotovoltaica, reciclagem de água industrial por meio de osmose reversa e tratamento de efluentes e esgotos em jardins filtrantes. Todos os resíduos dos processos produtivos são reutilizados, reciclados ou coprocessados, reforça a GM.

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A planta, que detém frota de empilhadeiras autônomas, passou a contar também vários processos produtivos com nível de automação da indústria 4.0.

Dispositivos da linha de montagem e usinagem de componentes escaneiam o código de cada peça e selecionam automaticamente o programa correto para fabricar aquele tipo de motor, ajustando os parâmetros de manufatura quando necessário. Noventa robôs operam em sistema integrado pelo qual as peças são monitoradas pelo seu número serial.


Foto: Divulgação

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