Com queda nas vendas bem abaixo da média do mercado, marca sueca supera a Audi em 2020
Enquanto o mercado de veículos em geral teve queda de 26% no ano passado em relação ao anterior, o de carros premium sofreu menos com a pandemia da Covid-19, registrando retração de 14,5%. Considerando as cinco principais marcas – BMW, Mercedes-Benz, Volvo Car, Audi e Land Rover -, o segmento de luxo emplacou 40,9 mil unidades em 2020, ante as 47,8 mil de 2019, conforme dados divulgado pela Fenabrave esta semana.
A marca que se destacou no ano foi a Volvo Car, com retração de apenas 2,5% em suas vendas e a conquista da terceira posição nesse ranking, ficando atrás apenas da BMW e da Mercedes-Benz e superando a alemã Audi, que até 2019 sempre esteve no pódium do segmento. A marca sueca vendeu 7,7 mil carros, ante os 7,9 mil de 2019, ampliando sua participação no total das vendas das cinco marcas de luxo de 16,5% para 18,8%.
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A líder BMW comercializou 12,4 mil unidades no ano passado, registrando decréscimo de 6,4% em relação ao ano anterior (13,1 mil emplacamentos). A maior queda, de 24,7%, foi da vice-líder Mercedes-Benz, com 9,2 mil emplacamentos em 2020, ante os 12,2 mil de 2019. As vendas da Audi retraíram 20,2% (6,9 mil x 8,7 mil) e as da Land Rover caíram 21,4% (4,6 mil contra quase 5,9 mil).
Segundo material divulgado nesta quarta-feira, 6, pela Volvo Car, os veículos eletrificados foram decisivos para o bom desempenho da empresa em um ano marcado pela pandemia da Covid-19. As vendas de híbridos plug-in da marca mais do que triplicaram de um ano para outro, atingindo 3,2 mil unidades em 2020 e participação de 63% nessa faixa de mercado. Entre os SUVs, a Volvo é líder com o XC60 (31,2%) e o XC90 (18,5%) em seus respectivos segmentos.
“Foi um ano atípico como todos sabemos”, comentou João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil, destacando que 200 foi um dos melhores ano para a marca no País. “Nossa maior prioridade foi encontrar maneiras de proteger nossos colaboradores, concessionários e consumidores, além de planejar a retomada da forma mais forte possível. Neste sentido, temos muitos motivos para comemorar”.
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