Indústria

Recall de airbags afeta 3 milhões de veículos da Ford nos EUA

Reparo em automóveis fabricados de 2006 a 2012 custará US$ 610 milhões

Os airbags da Nakata continuam trazendo dor de cabeça e prejuízos para as motnadoras. Nesta quinta-feira, 21, a Ford revelou que convocará os proprietários de 3 milhões de veículos, nos Estados Unidos, para subtituição dos dispositivos que apresentam problemas nos infladores das bolsas de ar. A operação deverá custar US$ 610 milhões, calcula a Ford.

Na terça-feira, 19, a Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário, principal órgão responsável  pela segurança viária dos Estados Unidos, negou petição da montadora que objetivava evitar o recall dos veículos fabricados de 2006 a 2012.

Dentre eles, estão unidades da picape Ranger (2007-2011), do sedã Fusion (2006-2012), do SUV Edge (2007-2010) e dos Lincoln MKZ (2006-2012), MKX (2007-2010 ) e do Mercury Milan (2006-2011).

A maior parte dos veículos, cerca de 2,7 milhões, foi negociada nos Estados Unidos e os 300 mil restantes especialmente no Canadá, além de outros mercados.

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O problema com os airbags da Takata, que declarou falência em 2017, é o maior e mais célebre caso da indústria automobilística, envolveu quase todas as montadoras e mais de 100 milhões de veículos em todo o mundo.

Falha na constituição do sistema pode causar o rompimento dos infladores e, em caso, de acionamento em um acidente, lançar fragmentos de metal potencialmente mortais para o interior do veículo. Há relatos de dezenas de vítimas fatais em vários países.

Em novembro, a agência de segurança de trânsito norte-americana também rejeitou petição semelhante da General Motors para evitar mais um recall. No caso da concorrente da Ford, porém, serão gastos US$ 1,2 bilhão para reparar 5,9 milhões de automóveis e comerciais leves fabricados entre 2007 e 2014.


Foto: Divulgação

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Redação AutoIndústria

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