Mercado

Adesões ao consórcio de veículos cresce 2,3% em 2020

O volume de créditos comercializados saltou 13,9%, de R$ 84,9 bilhões para R$ 96,7 bilhões no comparativo anual

Apesar das dificuldades decorrentes da pandemia da Covid-19, 2020 foi um ano positivo para o setor de consórcio. O segmento de veículos, incluindo leves, pesados e motocicletas, apresentou crescimento na maioria dos indicativos, com 2,47 milhões de adesões ao longo do ano, número 2,3% superior ao registrado em 2019 (2,42 milhões).

Com isso, o número de participantes ativos teve expansão de 5,3%, passando de 6,18 milhões para 6,51 milhões no mesmo comparativo. O volume de créditos comercializados saltou 13,9%, de R$ 84,9 bilhões para R$ 96,72 bilhões. Também houve alta, de 12,7%, no volume de crédito ofertado aos consorciados, que passou de R$ 34,1 bilhões em 2019 para R$ 38,4 bilhões em 2020.

Só houve retração no número de contemplações, que baixou 3,6%, de 1,1 milhão para 1,06 milhão, conforme balanço divulgado esta semana pela Abac, Associação Brasileiras das Administradoras de Consórcio. A participação dessa modalidade de venda no total de créditos concedidos no segmento automotivo, que era de 17,4% em 2019, chegou a 19,7% no ano passado.

Especificamente no mercado de automóveis e comerciais leves, o consórcio respondeu por 30% das transações do ano passado. No caso dos veículos leves, o tíquete médio cresceu 1,7%, de R$ 45,7 mil pára R$ 46,5 mil.

O presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, acredita que o setor apresentarão números ainda melhores em 2021. “Face à consolidação constatada no ano passado, as perspectivas para 2021 acenam positivamente”, diz Rossi. “Apesar de ainda vivenciarmos a pandemia, agora em uma segunda onda, acreditamos que conquistaremos expressivos resultados ao longo dos próximos meses”.

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Segundo o executivo, a escolha do consórcio para investimento em bens ou serviços tem sido um dos fatores a impulsionas as vendas no sistema. “Ao gerir suas finanças pessoais, os consumidores têm avaliado as rentabilidades dos investimentos financeiros”, explica. “Contudo, face à baixa rentabilidade oferecida, muitos têm optado pelo investimento econômico ou patrimonial, possível a partir da adesão aos consórcios de imóveis e veículos, entre outros”.


Foto: Pixabay

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Redação AutoIndústria

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