ACummins divulgou nesta sexta-feira, 5, o balanço do último trimestre de 2020 com os dados consolidados de suas operações mundiais. Com receita de US$ 5,8 bilhões de outubro a dezembro, 5% maior que a do mesmo período de 2019, o seu faturamento chegou a US$ 19,8 bilhões, o que representou queda de 16% sobre o ano anterior.
Segundo comunicado da empresa, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no quarto trimestre foi de US$ 837 milhões em comparação com os US$ 682 milhões registrados em idêntico período de 2019.
As vendas na América do Norte caíram 21% e nos mercados internacionais reduziram 7%. Os negócios foram reduzidos em todas as principais regiões, exceto a China, onde a demanda por caminhões e equipamentos de construção atingiu patamares recordes.
O lucro líquido atribuível à Cummins para o acumulado de 2020 foi de US$ 1,8 bilhão (US$ 12,01 por ação diluída), em comparação com o lucro líquido de US$ 2,4 bilhões (US$ 15,05 por ação diluída) no ano anterior. Com relação a este ano, a fabricante de motores e geradores está projetando crescimento entre 8% e 12% e o EBITDA entre 15% e 15,5%.
A Cummins espera que as vendas aumentem em todas as regiões e principais mercados em 2021, exceto a China, onde prevê que a demanda seja moderada após um ano recorde em 2020.
“Os indicadores atuais apontam para a melhoria da demanda em várias regiões e mercados importantes em 2021″, comenta o presidente e CEO da Cummins Inc., Tom Linebarger. “No entanto, uma incerteza significativa permanece, exigindo um foco forte e contínuo na gestão de custos e fluxo de caixa, à medida que nossos mercados continuam a se recuperar em todo o mundo. Ainda estamos operando sob uma pandemia com medidas extremas de segurança em vigor e nossos fornecedores e clientes estão fazendo o mesmo. Isso apresenta desafios para as cadeias de suprimentos globais ao mesmo tempo em que nossa indústria responde à crescente demanda em vários mercados finais”.
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O importante, de acordo com o executivo, é que a empresa foi eficiente no desafiador ano de 2020 e está em uma posição sólida para continuar investindo no crescimento futuro, enquanto continua retornando dinheiro aos acionistas. A Cummins planeja devolver 75% do fluxo de caixa operacional aos acionistas na forma de dividendos e recompra de ações.
Foto: Divulgação/Cummins