Setor entregou 11.270 unidades em janeiro, alta de 31% sobre o mesmo mês de 2020. Segmento de pesados cresceu 45%.
Após recuperar no segundo semestre as perdas do primeiro e fechar 2020 com resultado similar ao de 2019, a indústria de implementos inicia 2021 com vendas em alta. O setor entregou ao mercado em janeiro total de 11.270 reboques, semirreboques e carrocerias sobre chassis, registrando o expressivo crescimento de 31% sobre o mesmo mês do ano passado, que teve 8.610 unidades comercializadas.
“O resultado mostra que entramos em 2021 ainda em ritmo aquecido”, comenta Norberto Fabris, presidente da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, ao divulgar o balanço do setor nesta segunda-feira, 8.
Os números do mês passado indicam o melhor janeiro para a indústria de implementos desde 2014, quando as entregas atingiram 12.641 unidades. A Anfir lembra que o primeiro mês do ano costuma ser, tradicionalmente, um período de vendas menos expressivo, o que não aconteceu este ano.
O setor, inclusive, poderia ter números ainda melhores não fosse o desabastecimento de matérias-primas como aço, alumínio e plásticos, problema que atinge o setor automotivo de forma geral, tanto no segmento de automóveis como também no de caminhões e até mesmo motos.
Por segmento, a alta mais expressiva – de 45% – foi no de reboques e semirreboques, que emplacou 6.728 unidades em janeiro, contra as 4.646 do mesmo mês de 2020. No segmento de carroceria sobre chassis, o crescimento no mesmo comparativo foi de 15%, com a venda de, respectivamente, 4.542 e 3.964 produtos.
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A Anfir está projetando para 2021 expansão de 8% nos negócios do setor, o que representaria vendas da ordem de quase 132 mil implmentos, ante os 122 mil do ano passado, quando o volume de transações teve pequeno acrécimo de 0,77% sobre 2019.
O segmento de pesados tem sido favorecido pelo bom desempenho de setores como o agronegócio, que responde por mais de 40% das vendas de reboques e semirreboques, construção civil e obras de infraestrutura, além de aumento também no transporte de remédios e alimentos.
Foto: Divulgação/Randon
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