A JLR, Jaguar Land Rover, anunciou nesta segunda-feira, 15, que sua linha de veículos de luxo Jaguar será totalmente elétrica a partir de 2025. Nos próximos cinco anos serão apresentados também seis versões elétricas de modelos da Land Rover, que também terá toda a sua linha eletrificada até fim desta década.
Os planos da montadora, pertencente ao grupo indiano Tata Motors, foram apresentados pelo próprio CEO Thierry Bolloré. Essa transformação exigirá investimentos anuais da ordem de US$ 3,5 bilhões, recursos que contemplarão também serviços conectados.
Bolloré enfatizou que a Jaguar se tornará uma marca exclusivamente elétrica e a Land Rover manterá seu DNA off-road, mas se valendo da evolução tecnológica. “A Jaguar e a Land Rover terão duas personalidades claras e únicas para oferecerem duas opções distintas para os clientes”, disse Bolloré.
“Em meados da década, a Jaguar terá passado por um renascimento para emergir como uma marca de luxo elétrico puro, com um novo portfólio e tecnologias pioneiras da próxima geração”, destacou o comunicado da montadora.
A empresa terá duas arquiteturas para os Land Rover e uma nova plataforma elétrica pura dedicada à Jaguar. Os futuros Land Rover serão construídos sobre a Arquitetura Longitudinal Modular, que permite motores a combustão e modelos elétricos, e sobre a Arquitetura Modular Elétrica (EMA), que também admite motores de combustão eletrificados.
Hoje o único veículo totalmente elétrico da JLR, que conta com diversos modelos híbridos, é o Jaguar I-Pace, no mercado há mais de dois anos. O primeiro Land Rover elétrico chegará às ruas em 2024.
A meta é que, até o fim da década, todas as vendas da Jaguar sejam de modelos elétricos e pelo menos 60% das da Land Rover —modelos a diesel serão eliminados gradualmente até 2026, disse Bolloré, que pretende que a JLR seja mundialmente neutra em emissões de carbono até 2039.
A montadora se valerá do compartilhamento de tecnologias de outras empresas do Grupo Tata para acelerar esse processo. “Temos tantos ingredientes de dentro. Outros [grupo] têm dependem exclusivamente de parcerias externas, mas temos acessos que nos permitirão avançar com velocidade”, destacou o CEO.
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