As marcas associadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, negociaram exatos 4.258 veículos em fevereiro, recuo de 13,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Pouco mais de 1,8 mil foram importados, sensível redução de 31% na comparação anual. No ano, as vendas de modelos vindos de outros países já recuaram 24%, para 3.854 unidades.
Mais do que o câmbio desfavorável e o recrudescimento da pandemia da Covid 19, o principal entrave para os negócios tanto de modelos nacionais como de importados em fevereiro, aponta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa, foi a falta de produtos.
“A cadeia global de suprimentos teve, e ainda tem, dificuldades em abastecer as nossas fábricas aqui e nas matrizes”, assegura o executivo.
Oliveira, porém, revela preocupação crescente com a aceleração dos casos da Covid 19 no País no curto prazo. “Nos mostra um cenário de incertezas e que pode afetar ainda mais a já bastante pressionada rede autorizada de concessionárias das marcas associadas à nossa entidade”.
Os modelos da Land Rover foram os importados mais negociados no mês passado. As 416 emplacadas representaram 28,8% de crescimento sobre a frota registrada um ano antes. A Volvo veio logo a seguir, com 385 unidades vendidas, queda de 40,9% na mesma comparação. No bimestre, porém, a marca sueca segue na liderança folgada, com 1.029 emplacamentos e recuo de 14%, quase a metade da média do mercado.
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