Balanço das entregas de automóveis ao mercado na Europa consolidado pela Acea mostra continuidade de acentuadas quedas. As necessárias medidas de restrição em vários países para conter o avanço da pandemia enquanto a vacinação não dá a resposta suficiente derrubaram as vendas. No mês passado, o consumidor de carro europeu absorveu 850,1 mil unidades, o que representou retração de 20,3% em relação ao volume vendido em fevereiro de 2020, quando chegou perto de 1,1 milhão de unidades.

No acumulado do primeiro bimestre, as vendas somaram quase 1,7 milhão de automóveis, volume 23,1% inferior ao anotado no mesmo período do ano passado. De acordo com avaliação da Acea, as incertezas continuam afastando a demanda do negócio.

Todos os principais mercados da região anotaram acentuados recuos nas vendas ao fim dos primeiros dois meses do ano. A Espanha foi a que registrou o pior desempenho, com os emplacamentos em queda de 44,6%, seguida pelo Reino Unidos (38,1%), Alemanha (25,1%), França (14,2%) e Itália (13,1%).

No ranking de marca, o Grupo Volkswagen permanece no lugar mais alto do pódio. De janeiro a fevereiro, com 431,3 mil unidades vendidas, a fabricante garantiu 25,5% das vendas de automóveis na Europa.

O conglomerado alemão, no entanto, tem agora um rival capaz de ameaçar a liderança isolada que até então desfrutava. A Stellantis, no segundo posto do pódio, acumulou 377,9 unidades vendidas, uma fatia de 22,3% das entregas de carros na região.

Completa o ranking das três fabricantes que mais venderam no primeiro bimestre, a Renault, com 151,8 mil automóveis vendidos, o que correspondeu a uma participação de 9%.

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Foto: Acea/Divulgação

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