No segmento de motos, a modalidade ampliou fatia de 45,5% para 53,8%. Chegou a 44,7% no caso dos caminhões e 26,8% nos carros.
Aparticipação das potenciais vendas via consórcio no mercado de veículos cresceu em 2020, ano marcado pela retração dos negócios no setor automotivo por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Estudo realizado pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, mostra evolução em todos os segmentos, com maior alta no de motocicletas.
O sistema de consórcio representou 53,8% dos emplacamentos de veículos duas rodas no ano passado, ante fatia de 45,5% em 2019, alta de 8,3 pontos porcentuais. O levantamento contempla o período de janeiro a outubro, com base nos mais recentes dados divulgados pela Banco Central, mostrando 492,2 mil contemplações em 2020 ante as 489,7 do ano anterior, enquanto as vendas totais recuaram de 1,07 milhão para 945,4 mil.
No segmento de caminhões, a participação subiu de 37,9% para 44,7% – 6,8 pontos porcentuais de expansão. As contemplação subiram de 38,6 mil nos primeiros 10 meses de 2019 para 40,4 mil no mesmo período de 2020. No caso dos automóveis e comerciais leves a alta foi de 2,6 pontos porcentuais, de 24,2% para 26,8%, com as contemplações atingindo, respectivamente, 523,5 mil e 573,9 mil consorciados.
No caso das motos, o destaque ficou com a região Norte, onde as contemplações totalizaram 80,9% dos emplacamentos totais. l participação nas vendas no mercado interno na região Norte. O Nordeste ficou em segundo lugar com 69,7%, seguido pelo Centro-Oeste, com 46,6%. Na continuidade, estiveram o Sul (46) e Sudeste (35,3%).
Já no segmento dos caminhões a maior expansão se deu no Centro-Oeste, onde as vendas potenciais desse produto no mercado total chegou a 73,4%. O Norte ocupou a segunda colocação, com 46%, seguido de perto pelo Sul, com 45,5%. No que fiz respeito aos veículos leves, o Nordste mostrou o maior potencial de vendas via consórcio, com essa modalidade representando 34,8% de participação nos emplacamentos totais.
Apesar da atipicidade do ano passado em função das turbulências da pandemia, Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, destaca que a maior procura por consórcio demonstra uma evolução do conhecimento do consumidor sobre a essência da educação financeira: “Ao melhorar a gestão de suas finanças pessoais, ele, evita as compras por impulso e busca custos menores e prazos mais longos”.
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