O Brasil já reciclou 5,6 milhões de toneladas de pneus desde 1999, quando os fabricantes iniciaram o processo de coleta e reaproveitamento de unidades inservíveis. O volume corresponde a cerca de 1,1 bilhão de pneus de carros de passeio.

Só no ano passado foram recolhidas 380 mil toneladas, equivalentes a 42,2 milhões de pneus. Do Estado de São Paulo foram coletadas 81 mil toneladas, 24,9 mil em Minas Gerais, 19,6 mil no Paraná, 10,5 mil no Amazonas e 17,2 mil no Mato Grosso do Sul.

Desde 2007,o trabalho de coleta e destinação adequada aos pneus usados tem sido feito pela Reciclanip, entidade criada pelos fabricantes de pneus e que já é a maior estrutura específica da América Latina, com 1.026 pontos de coleta distribuídos por todo o país.

Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, os pontos de coleta são responsabilidade dos comerciantes e distribuidores. Sem esse sistema estruturado de logística reversa, entretanto, a própria Reciclanip, em parceria com as prefeituras, criou os pontos de recolhimento. Só em 2020 foram investidos R$ 68,6 milhões no chamado Programa de Logística Reversa de pneus.

“Mesmo durante a pandemia continuamos a operar de forma segura, atendendo o nosso objetivo de manter um país mais sustentável”, afirma Klaus Curt Müller, presidente executivo do Sistema ANIP/Reciclanip.

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Desde 2010, primeiro ano do relatório de logística reversa de pneus do IBAMA, a Reciclanip tem ultrapassado sua meta de recolhimento em mais de 100%.

Após a coleta, os pneus inservíveis são destinados às empresas trituradoras e, posteriormente, reutilizados na indústria cimenteira, de artefatos de borracha, em pisos, solas de calçados, dutos de águas pluviais e na siderurgia.


Foto: Divulgação

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