O consórcio de veículos acumulou resultados positivos no primeiro bimestre deste ano. O número de participantes ativos chegou a 6,5 milhões, com alta de 11,8% sobreo o total de 5,9 bilhões de um ano antes. As vendas de novas cotas, no mesmo comparativo, cresceu 2,8%, de 409,7 mil para 421,2 mil considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos e motocicletas.
Os dados divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, também indicam aumento de 12,2% no volume de créditos comercializados, que passou de R$ 14,9 bilhões nos primeiros dois meses de 2020 para R$ 16,76 bilhões no mesmo período deste ano. As contemplações também evoluíram em 2,3%, atingindo 190,2 mil consorciados.
Tanto no segmento de veículos leves como no de pesados houve aumento do tíquete médio, o que foi decisivo para a expansão dos negócios no setor. No caso dos automóveis e comerciais leves, o tíquete médio subiu 11,5%, de R$ 41,8 mil para R$ 46,5 mil. Nos pesados a alta foi de 10%, de R$ 161,5 mil para R$ 177,5 mil.
As empresas de consórcio liberaram R$ 7,5 bilhões para a compra de veículos em janeiro e fevereiro, crescimento de 12,6% sobre os R$ 6,6 bilhões ofertados no primeiro bimestre do ano passado. Com relação às projeções para 2021, o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, avalia que o agravamento da pandemia, com restrições em geral para o funcionamento do comércio, pode até favorecer o setor, por envoler uma compra mais planejada.
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“Ao evitar o imediatismo de consumo e de novos endividamentos, identificamos um consumidor com posturas comprometidas com a boa gestão das finanças pessoais. Desta forma, acreditamos na manutenção do ritmo de negócios iniciado no ano passado e mantido após a virada do ano”, comenta Rossi.
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